ATA DA VIGÉSIMA PRIMEIRA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DA QUARTA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA PRIMEIRA LEGISLATURA, EM 13.12.1996.

 

Aos treze dias do mês de dezembro do ano de mil novecentos e noventa e seis, reuniu-se, na Sala de Sessões do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre. Às quinze horas e dezessete minutos foi realizada segunda chamada, sendo respondida pelos Vereadores Airto Ferronato, Artur Zanella, Clênia Maranhão, Clóvis Ilgenfritz, Elói Guimarães, Fernando Záchia, Guilherme Barbosa, Helena Bonumá, Henrique Fontana, Isaac Ainhorn, João Dib, João Motta, João Verle, José Valdir, Lauro Hagemann, Luiz Braz, Maria do Rosário, Milton Zuanazzi, Nereu D'Ávila, Paulo Brum, Pedro Américo Leal, Pedro Ruas, Raul Carrion, Reginaldo Pujol e Wilton Araújo, João Pirulito e Antônio Losada. Constatada a existência de “quorum”, o Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos. À MESA foi encaminhada, pelo Ver. Airto Ferronato, 01 Emenda nº 01 ao Projeto de Lei Complementar do Legislativo nº 013/96 (Processo nº 1923/96). A seguir, o Senhor Presidente promulgou a Emenda nº 10 à Lei Orgânica Municipal e deferiu Requerimento do Ver. Reginaldo Pujol solicitando seja o Projeto de Resolução nº 26/96 (Processo nº 2852/96) considerado em regime de urgência. Em PAUTA, Discussão Preliminar estiveram: em 2ª Sessão, o Projeto de Resolução nº 029/96, e os Projetos de Lei do Legislativo nºs 173 e 176/96. Em prosseguimento, constatada a existência de “quorum”, foi iniciada a ORDEM DO DIA. O Senhor Presidente comunicou ao Plenário que o João Verle reassumiu a vereança, passando o Ver. João Pirulito a substituir o Ver. Décio Schauren, declarando-o empossado. Após, foi aprovado o Requerimento nº 202/96 (Processo nº 3144/96), de autoria do Ver. Reginaldo Pujol solicitando autorização à percepção de quatro diárias relativas ao período de quinze à dezoito de dezembro do corrente ano, ocasião em que estará representando esta Câmara Municipal na reunião de cúpula do MERCOSUL, a realizar-se na Cidade de Fortaleza, no Estado do Ceará. A seguir, foi aprovado Requerimento do Ver. Airto Ferronato, aditado pelo Ver. Reginaldo Pujol, solicitando seja alterada a ordem de votação dos processos constantes na Ordem do Dia. Em Discussão Geral e Votação, foram aprovados: o Projeto de Lei Complementar do Legislativo nº 013/96, em votação nominal solicitada pelo Senhor Presidente, por dezessete votos SIM, votando os Vereadores Airto Ferronato, Artur Zanella, Clênia Maranhão, Clóvis Ilgenfritz, Elói Guimarães, Guilherme Barbosa, Helena Bonumá, Isaac Ainhorn, João Dib, João Motta, João Verle, José Valdir, Lauro Hagemann, Maria do Rosário, Reginaldo Pujol, João Pirulito, Antonio Losada, e a Emenda nº 01 a ele aposta; o Projeto de Lei do Legislativo nº 116/95, ser encaminhado à votação pelo Ver. Elói Guimarães e submetido à votação nominal por solicitação do Ver. João Dib, por vinte votos Sim dos Vereadores Airto Ferronato, Artur Zanella, Clênia Maranhão, Clóvis Ilgenfritz, Elói Guimarães, Guilherme Barbosa, Helena Bonumá, Henrique Fontana, Isaac Ainhorn, João Dib, João Motta, João Verle, José Valdir, Lauro Hagemann, Maria do Rosário, Milton Zuanazzi, Pedro Américo Leal, Reginaldo Pujol, João Pirulito, Antonio Losada; o Projeto de Lei do Legislativo nº 116/96. Em Votação, foi aprovado, em votação nominal solicitada pelo Senhor Presidente, o Projeto de Lei do Executivo nº 71/96, por dezessete votos SIM, dois votos NÃO, tendo votado Sim os Vereadores Airto Ferronato, Clênia Maranhão, Clóvis Ilgenfritz, Guilherme Barbosa, Helena Bonumá, Henrique Fontana, Isaac Ainhorn, João Motta, João Verle, José Valdir, Lauro Hagemann, Maria do Rosário, Milton Zuanazzi, Pedro Américo Leal, Reginaldo Pujol, João Pirulito, Antonio Losada, Não os Vereadores Artur Zanella, João Dib, com Declarações de Voto dos Vereadores Artur Zanella e Milton Zuanazzi. Em Discussão Geral e Votação, foi aprovado o Projeto de Lei do Legislativo nº 175/96, após ser discutido pelo Ver. Artur Zanella. Após, foi aprovado Requerimento do Ver. Henrique Fontana, aditado pelos Vereadores Artur Zanella e Clênia Maranhão, solicitando alteração na ordem de votação dos projetos constantes na Ordem do Dia, após ser encaminhado à votação pelo Ver. João Dib. Em Discussão Geral e Votação, foram aprovados: o Substitutivo nº 01 ao Projeto de Resolução nº 21/95 e a Emenda nº 01 a ele aposta, após ser discutido pelos Vereadores Nereu D’Ávila e Wilton Araújo; o Projeto de Lei do Executivo nº 047/96, após ser discutido pelos Vereadores João Dib e José Valdir, encaminhado à votação pelo Ver. João Dib, por dezenove votos SIM, um voto NÃO, em votação nominal solicitada pelo Senhor Presidente, tendo votado Sim os Vereadores Airto Ferronato, Clênia Maranhão, Clóvis Ilgenfritz, Elói Guimarães, Guilherme Barbosa, Helena Bonumá, Henrique Fontana, Isaac Ainhorn, João Motta, João Verle, José Valdir, Lauro Hagemann, Maria do Rosário, Milton Zuanazzi, Nereu D'Ávila, Pedro Américo Leal, Pedro Ruas, João Pirulito, Antonio Losada, Não o Ver. João Dib; o Projeto de Lei do Executivo nº 064/96, após ser discutido pelos Vereadores João Dib, Maria do Rosário, Artur Zanella e Reginaldo Pujol, encaminhado à votação pelos Vereadores João Dib e Maria do Rosário, por vinte e dois votos SIM, um voto NÃO, tendo votado Sim os Vereadores Airto Ferronato, Artur Zanella, Clênia Maranhão, Clóvis Ilgenfritz, Elói Guimarães, Fernando Záchia, Guilherme Barbosa, Helena Bonumá, Henrique Fontana, Isaac Ainhorn, João Motta, João Verle, José Valdir, Lauro Hagemann, Maria do Rosário, Milton Zuanazzi, Pedro Américo Leal, Raul Carrion, Reginaldo Pujol, Wilton Araújo, João Pirulito, Antonio Losada, Não o Ver. João Dib; em votação nominal solicitada pelo Senhor Presidente, o Projeto de Lei Complementar do Legislativo nº 14/96, após ser encaminhado à votação pelo Ver. Nereu D'Avila, por vinte e dois votos SIM, uma ABSTENÇÃO, tendo votado Sim os Vereadores Airto Ferronato, Artur Zanella, Clênia Maranhão, Elói Guimarães, Fernando Záchia, Guilherme Barbosa, Helena Bonumá, Henrique Fontana, Isaac Ainhorn, João Motta, João Verle, José Valdir, Lauro Hagemann, Maria do Rosário, Milton Zuanazzi, Nereu D'Ávila, Pedro Américo Leal, Raul Carrion, Reginaldo Pujol, Wilton Araújo, João Pirulito, Antonio Losada, optando pela Abstenção o Ver. João Dib; o Projeto de Lei do Legislativo nº 22/96 e a Emenda nº 03 a ele aposta; em Verificação de Votação solicitada pelo Ver. Artur Zanella, foi rejeitada, por um voto SIM, vinte e um votos NÃO, a Emenda nº 02 ao Projeto de Lei do Legislativo nº 22/96, tendo votado Sim o Ver. Artur Zanella, Não os Vereadores Airto Ferronato, Clênia Maranhão, Clóvis Ilgenfritz, Elói Guimarães, Fernando Záchia, Guilherme Barbosa, Helena Bonumá, Henrique Fontana, João Dib, João Motta, João Verle, José Valdir, Lauro Hagemann, Milton Zuanazzi, Nereu D'Ávila, Pedro Américo Leal, Pedro Ruas, Raul Carrion, Reginaldo Pujol, João Pirulito, Antonio Losada. Após, foi aprovado Requerimento do Ver. Reginaldo Pujol, solicitando alteração na ordem de votação dos projetos constantes na Ordem do Dia. Foi aprovado, também, Requerimento do Ver. João Verle de igual teor, após ser encaminhado à votação pelo Ver. João Dib. Em Discussão Geral e Votação, foi Rejeitado o Projeto de Lei do Executivo nº 10/96, após ser discutido pelos Vereadores Artur Zanella, Reginaldo Pujol, João Verle, João Dib e Milton Zuanazzi, encaminhado à votação pelos Vereadores João Dib e Reginaldo Pujol, submetido à votação nominal por solicitação do Ver. Reginaldo Pujol, por onze votos SIM, onze votos NÃO, duas ABSTENÇÕES, tendo votado Sim os Vereadores Clóvis Ilgenfritz, Elói Guimarães, Guilherme Barbosa, Helena Bonumá, Henrique Fontana, João Motta, João Verle, José Valdir, Lauro Hagemann, Maria do Rosário, Antonio Losada, Não os Vereadores Airto Ferronato, Artur Zanella, Clênia Maranhão, Fernando Záchia, João Dib, Milton Zuanazzi, Nereu D'Ávila, Pedro Américo Leal, Pedro Ruas, Raul Carrion, Reginaldo Pujol, optando pela abstenção os Vereadores Isaac Ainhorn e João Pirulito. Em Discussão Geral e Votação, foi aprovado o Projeto de Lei do Legislativo nº 065/96, após ser discutido pelos Vereadores João Dib, Artur Zanella, Reginaldo Pujol, Guilherme Barbosa, encaminhado à votação pelo Ver. João Dib e submetido à votação nominal por solicitação do Ver. João Dib, por vinte votos SIM, dois votos NÃO, tendo votado Sim os Vereadores Airto Ferronato, Artur Zanella, Clóvis Ilgenfritz, Elói Guimarães, Fernando Záchia, Guilherme Barbosa, Helena Bonumá, João Motta, José Valdir, Lauro Hagemann, Maria do Rosário, Milton Zuanazzi, Nereu D'Ávila, Paulo Brum, Pedro Américo Leal, Pedro Ruas, Raul Carrion, Reginaldo Pujol, João Pirulito, Antonio Losada, Não os Vereadores João Dib, João Verle, com Declaração de Voto do Ver. José Valdir. Foi aprovada, também, a Emenda nº 01 ao Projeto de Lei do Legislativo nº 065/96. Ainda, em Discussão Geral e Votação, foram aprovados: o Substitutivo nº 01 ao Projeto de Lei do Legislativo nº 34/95, após ser discutido pelos Vereadores João Dib, Reginaldo Pujol, Milton Zuanazzi, Guilherme Barbosa, Elói Guimarães, encaminhado à votação pelos Vereadores João Dib e Reginaldo Pujol, submetido à votação nominal por solicitação do Ver. Reginaldo Pujol, obtendo vinte e um votos SIM, três votos NÃO, tendo votado Sim os Vereadores Airto Ferronato, Artur Zanella, Clênia Maranhão, Clóvis Ilgenfritz, Elói Guimarães, Fernando Záchia, Guilherme Barbosa, Helena Bonumá, Henrique Fontana, João Motta, João Verle, José Valdir, Lauro Hagemann, Maria do Rosário, Milton Zuanazzi, Nereu D’Ávila, Paulo Brum, Pedro Américo Leal, Raul Carrion, João Pirulito, Antonio Losada, Não os Vereadores João Dib, Luiz Braz, Reginaldo Pujol; Em Discussão Geral e Votação, foi aprovado o Projeto de Lei do Legislativo nº 56/96 e a Emenda nº 01 a ele aposta. Em Discussão Geral e Votação, foi aprovado o Projeto de Resolução nº 026/96. Em Discussão Geral e Votação esteve o Projeto de Lei Complementar do Legislativo nº 12/96, submetido à votação nominal por solicitação do Ver. João Motta, obtendo oito votos SIM, oito ABSTENÇÕES, tendo votado Sim os Vereadores Artur Zanella, Clênia Maranhão, Elói Guimarães, José Valdir, Lauro Hagemann, Luiz Braz, Pedro Américo Leal, Reginaldo Pujol, optando pela Abstenção os Vereadores Fernando Záchia, Henrique Fontana, Isaac Ainhorn, João Dib, Milton Zuanazzi, Nereu D'Ávila, Paulo Brum, Raul Carrion. Logo após, o Senhor Presidente declarou nula a votação supra por insuficiência de “quorum”. Durante a Sessão, os trabalhos estiveram regimentalmente suspensos por dois minutos. Às dezoito horas e cinqüenta e um minutos, constatada a inexistência de “quorum”, o Senhor Presidente declarou encerrados os trabalhos desta Sessão Extraordinária, bem como da Quarta Sessão Legislativa Ordinária da Décima Primeira Legislatura. Os trabalhos foram presididos pelos Vereadores Isaac Ainhorn, Reginaldo Pujol e Fernando Záchia, secretariados pelos Vereadores Reginaldo Pujol, Luiz Negrinho e Fernando Záchia. Do que eu, Fernando Záchia, 1º Secretário, determinei fosse lavrada a presente Ata que, após distribuída em avulsos e aprovada, será assinada por mim e pelo Senhor Presidente.

 

 

ERRATA

 

ATA DA VIGÉSIMA PRIMEIRA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DA QUARTA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA PRIMEIRA LEGISLATURA – EM 13.12.1996.

 

- Durante a Ordem do Dia, quando do registro referente ao Projeto de Lei Complementar do Legislativo nº 13/96, retire-se a expressão “e a Emenda nº 01 a ele aposta”, tendo em vista ter sido este Projeto aprovado sem Emendas.

- Durante a Ordem do Dia, retire-se o Projeto de Lei do Legislativo nº 116/96 da relação de projetos aprovados, tendo em vista não ter sido o mesmo apreciado nesta Sessão.

- Durante a Ordem do Dia, após o registro da votação do Projeto de Lei Complementar do Legislativo nº 14/96, onde se lê “(...)o Projeto de Lei do Legislativo nº 22/96 e a Emenda nº 03 a ele aposta; em Verificação de Votação solicitada pelo Ver. Artur Zanella, foi rejeitada, por um voto SIM, vinte e um votos NÃO, a Emenda º 02 ao Projeto de Lei do Legislativo nº 22/96(...)”, leia-se “(...)o Projeto de Lei do Legislativo nº 22/96 e as Emendas nºs 01 e 03 a ele apostas; em verificação de votação solicitada pelo Ver. Fernando Záchia, foi rejeitada, por um voto SIM e vinte e um votos NÃO, a Emenda nº 01 ao Projeto de Lei do Legislativo nº 22/96(...).

 

 

O SR. PRESIDENTE (Isaac Ainhorn): Estão abertos os trabalhos.

 

O SR. REGINALDO PUJOL: Sr. Presidente, eu gostaria de requerer que constasse em Ata e, mais tarde vou formalizar o Requerimento, o registro de pesar da Casa pelo passamento do Dr. Celso Jacobsen e que se informasse a família da decisão da Câmara.

 

O SR. PRESIDENTE: A Mesa registra com pesar o passamento do Dr. Celso Jacobsen e receberá o Requerimento formulado por V. Exa.

 

O SR. LAURO HAGEMANN: Sr. Presidente, eu já encaminhei ao Setor de Atas um pequeno acréscimo à 38º Sessão Solene, pois gostaria que ficasse registrado que a introdução do meu discurso foi em árabe.

 

O SR. REGINALDO PUJOL: Sr. Presidente, também sobre a Ata da 38ª Sessão Solene, quero informar a V. Exa. e aos Anais que, como tive a oportunidade de presidir a sessão, posso confirmar que o Ver. Lauro Hagemann falou em árabe, e bem.

 

O SR. ISAAC AINHORN: Eu me sinto satisfeito em ter delegado essa honraria a V. Exa., Ver. Reginaldo Pujol. Só lamento não ter estado presente na sessão, para ouvir a manifestação em árabe do Ver. Lauro Hagemann.

Na condição de Presidente desta Casa e no uso das prerrogativas que me confere o artigo 73, parágrafo 2º da Lei Orgânica, e 131 do Regimento deste Legislativo, promulgo a seguinte Emenda à Lei Orgânica: “A Mesa da Câmara Municipal de Porto Alegre, no uso das atribuições que lhe confere o parágrafo 2º, do artigo 73 da Lei Orgânica Municipal de Porto Alegre, e o artigo 131 do Regimento da Câmara Municipal de Porto Alegre, declara: artigo lº: fica acrescido o inciso 20 ao artigo 94 da Lei Orgânica do Município, com a seguinte redação; art. 94, inc.20: “compete privativamente ao Prefeito manifestar-se dentro do prazo de 30 dias, prorrogáveis justificadamente por mais 15 dias, quanto à viabilidade de atendimento de proposição solicitada pela Câmara Municipal, através de Pedido de Providências; artigo 2º: esta emenda à Lei Orgânica entra em vigor na data de sua publicação; artigo 3º: revogam-se as disposições em contrário”. Assina o Presidente e os demais membros da Mesa.

 

O SR. REGINALDO PUJOL (Requerimento): Gostaria de requerer a V. Exa. que tão logo se ingressasse na ordem do Dia, se desse preferência aos Requerimentos, visto que hoje é a nossa última Sessão antes do período Legislativo.

 

O SR. PRESIDENTE: Só gostaria que os Requerimentos que envolvessem a Ordem do Dia, Srs. Vereadores, fossem votados no que entrássemos a Ordem do Dia. Mas já deixo registrado e configurado o Requerimento de V. Exa.

 

O SR. AIRTON FERRONATO (Questão de Ordem): Sr. Presidente, adendando o Requerimento do Ver. Reginaldo Pujol, gostaria que hoje pela manhã, ficaram faltando dentre o rol dos Projetos que estavam naquela ordem, o PLE 71/96; PLL 106/96 e PLCL 13/96 (fls. 04, 20 e 08).

 

O SR. PRESIDENTE: A seguir, passamos para a

 

PAUTA – DISCUSSÃO PRELIMINAR

 

3ª SESSÃO

 

PROC. 2973/96 – PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 029/96, de autoria do Ver. Jocelin Azambuja, que concede ao pianista João Antônio Peixoto Primo o Prêmio Artístico “Lupicínio Rodrigues”.

 

PROC. 2965/96 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 173/96, de autoria do Ver. Antonio Hohlfeldt, que denomina Praça Antonio Firmo Gonzalez um logradouro público localizado no loteamento Jardim Vila Nova, no Bairro Vila Nova.

 

PROC. 3051/96 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 176/96, de autoria do Ver. Artur Zanella, que dá nova redação ao Art. 1º da Lei 7385, de 23 de dezembro de 1993, que denomina Av. Neusa Goulart Brizola um logradouro público localizado no Bairro Petrópolis.

 

 

O SR. PRESIDENTE: Não há oradores inscritos para Pauta.

A Mesa informa que todos os Projetos que entraram nos últimos dias, por um acordo existente, não houve as 48h. Já foi votado inúmeros projetos sem as 48h e sem a Pauta das 48 horas, por um consenso entre os Vereadores da Casa, é um esclarecimento que gostaríamos de prestar a todos.

 

O SR. JOSÉ VALDIR (Questão de Ordem): Sr. Presidente, gostaria que V. Exa. me informasse – sei que é uma outra Sessão, uma Sessão Extraordinária – se a votação da ordem dos Projetos na Sessão da manhã foi incorporado nesta Sessão Extraordinária.

 

O SR. PRESIDENTE: Não. Agora daremos um novo perfil de preferencialidade obedecendo as sugestões de V. Exas.

Apregoamos a Emenda nº1 ao PLCL 013/96. Havendo quórum passamos à

 

ORDEM DO DIA

 

O SR. PRESIDENTE: Nós comunicamos que o Ver. João Verle reassumiu a Vereança, em razão deste fato e tendo em vista a declaração do Ver. Gerson Almeida – que se encontra em nosso poder–, a substituição do Ver. Décio Schaurem passa a ser feita pelo Ver. João Pirulito que já se encontra no exercício do mandato parlamentar.

 

O SR. AIRTO FERRONATO (Questão de Ordem): Conversamos com o Ver. Pujol e estamos apresentando uma proposta alternativa onde há entendimento para que, em 1º lugar, se vote o Requerimento do Ver. Pujol que pede Representação. E, depois manter a ordem de hoje de manhã que seria o processo de folhas 4, 8...

 

O SR. PRESIDENTE: Requerimento do Ver. Airto Ferronato aditado pelo Ver. Reginaldo Pujol solicitando seja alterada a ordem de votação dos processos constantes na Ordem do Dia.

Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.

Requerimento de nº 202/96, de autoria do Ver. Reginaldo Pujol solicitando autorização à percepção de quatro diárias relativas ao período de 15 à 18 de dezembro do corrente ano, ocasião em que estará representando esta Câmara na reunião de cúpula do MERCOSUL, a realizar-se em Fortaleza, no Estado do Ceará.

Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados.(Pausa.) APROVADO.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

PROC. 1923/96 – PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DO LEGISLATIVO Nº 013/96, de autoria do Ver. Airto Ferronato, que altera dispositivos da Lei Complementar nº 07/73; define base de cálculo e alíquota do IPTU para imóveis localizados na zona urbana do Município, com utilização na produção agrícola, e dá outras providências.

 

Observações:

- para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros CMPA – Art. 82, § 1º, I, da LOM;

- incluído na Ordem do Dia por força do Art. 81 da LOM;

- discutiram a matéria os Vereadores A. Ferronato, P. A. Leal e J. Verle;

- adiada a discussão por uma Sessão.

 

O SR. PRESIDENTE: Em discussão o PLCL nº 013/96. Não havendo quem queira discutir, passamos à votação nominal. (Após a chamada). APROVADO por 17 votos SIM.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

PROC. 2243/95 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 116/95, de autoria do Ver. Elói Guimarães, que dá nova redação ao Art. 2º, incisos III e V da Lei nº 4629, de 23 de novembro de 1979, que dispõe sobre a concessão de reajustes tarifários para serviços de táxis e lotações.

 

Pareceres:

- da CCJ. Relator Ver. Reginaldo Pujol: pela aprovação do Projeto.

 

Observações:

- retirada a Emenda nº 01;

- incluído na Ordem do Dia por força do art. 81 da LOM.

 

O SR. PRESIDENTE: Em discussão. Em votação. Com a palavra, para encaminhar, o Ver. Elói Guimarães.

 

O SR. ELÓI GUIMARÃES: Sr. Presidente e Srs. Vereadores. O que pretendemos com o presente projeto, em última análise, além de fazer justiça a uma categoria sofrida da Cidade, que exerce utilidade pública, que são os taxistas, é fazer a uniformização da Legislação. O que se pretende no presente Projeto é trazer a bandeira 2, que atualmente é das 22h às 6h, para as 20 horas, porque as demais cidades brasileira já é assim. O que se pretende com a bandeira 2? A pessoa trabalha à noite, numa atividade que exige um esforço imenso daquele que está dirigindo o veículo. Aos sábados pede-se para as 12 horas, também em conformidade com a maioria das capitais brasileiras.

O reflexo disso é pouco, pois atualmente o quilômetro rodado é de R$ 0,71. O quilômetro rodado na bandeira 2 é de R$ 0,85. Para os senhores terem uma idéia, temos uma série de repercussões. Por exemplo, em média, hoje, em Porto Alegre, o taxista percebe entre 80, 90 a 120 reais brutos por dia. Aplicada a bandeira 2, da forma proposta, nos dias úteis, ele, que fatura R$ 120,00, na bandeira 2 passaria a faturar R$ 122,40, o que é apenas 2% a mais. Incluindo-se o sábado, ele, que ganharia, na forma atual, R$ 120,00, passa a perceber R$ 129,60.

O que queremos com esse Projeto é uniformizar a Legislação e fazer um pouco de justiça a uma categoria sacrificada, cuja diretoria do Sindicato está aqui presente. Este ano, só para terem uma idéia, tombaram quatro taxistas, infelizmente, mortos, quando exerciam sua atividade à noite. O último ali no Shopping Center Iguatemi, o Isidoro, eram 20h30min, quando alguém tomou o táxi dele e o matou.

É um pequeno “plusinho” que se pretende fazer em função da categoria dos taxistas. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Em votação, nominal por solicitação do Ver. João Dib. (Após a chamada.) APROVADO o PLL nº 116/95, por 20 votos SIM.

 

 

PROC. 3114/96 – PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 071/96, que autoriza o Poder Executivo Municipal a contratar concessão de uso com a Empresa BR PETROBRÁS DISTRIBUIDOR S/A, e dá outras providências. Urgência.

 

Parecer Conjunto

- da CCJ, CEFOR e CUTHAB. Relator-Geral Ver. João Motta: pela aprovação do Projeto.

 

Observações:

- para aprovação, voto favorável da maioria absoluta da CMPA – Art. 82, § 1º, VII, da LOM.

 

O SR. PRESIDENTE: Em votação o PLE nº 71/96. (Após a chamada.) APROVADO, por 17 votos SIM e 02 votos NÃO.

Passo a ler as seguintes Declarações de Voto:

“Declaração de Voto

Voto contra, porque considero que Empresa BR Petrobrás Distribuidora não é Órgão Público, devendo haver licitação para concessão de uso.

                                      (a) Artur Zanella.”

 

“Declaração de Voto

Voto sim para ver resolvida a questão, no entanto espero que as questões legais, tal como a necessidade de licitação, estejam superadas.”

                                 (a.) Milton Zuanazzi.”

 

O SR. ARTUR ZANELLA (Requerimento): Senhor Presidente, sugiro que cinco processos que me parecem consensuais e um que não tem muito consenso mas é muito importante, seriam: PLCL 14/96; PLL 22/96; PLE 10/96; PLL 56/96; PR 21/96 (fls. 09, 15, 17, 18 e 27). Considero de importância, apesar de polêmico, o PLL 34/95 (fl. 11).

 

O SR. PRESIDENTE: Acrescento o Projeto do Ver. Dilamar Machado que denomina o logradouro público de Arno Horn.

 

O SR. ARTUR ZANELLA (Questão de Ordem): Sugiro que seja votado após o da pág. 27.

 

O SR. PRESIDENTE: Submeto a apreciação dos Senhores Vereadores ainda o PLL 175/96, (fls. 26, 9, 15, 17, 18, 27).

 

O SR. HENRIQUE FONTANA (Questão de Ordem): Solicito um tempo para a nossa bancada.

 

O SR. PRESIDENTE: Os trabalhos estão suspensos por um minuto. (Ás 16h01min)

 

O SR. PRESIDENTE (às 16h03min): Estão reabertos os trabalhos. Consultamos se há alguma sugestão aditiva à proposta do Ver. Artur Zanella, não havendo, colocamos em votação.

Em votação Requerimento do Ver. Artur Zanella.

 

O SR. ARTUR ZANELLA (Questão de Ordem): Sr. Presidente, eu gostaria que o meu Requerimento fosse aquele mesmo, 9, 15, 17, 18 e 26 e 27, sendo que o 9, parece que não se entendeu bem, é sobre o pagamento das coletas de lixo para as sociedades espíritas, de umbandas e de religiões africanas, imagino que seria um Projeto que não teria muita restrição aqui nesta Casa.

 

O SR. PRESIDENTE: Vereador, apenas uma sugestão, nós temos em nosso Plenário e gostaríamos de registrar com satisfação, a presença do Governador do Rotary Distrito 4670, que muito nos honra com a sua presença, Dr. Milton, representando 23 clubes do Rotary nesta oportunidade, tanto do 4670 quanto do 4680, aguardando a votação de Projeto. Saudamos a sua presença. Está com a palavra o Ver. Wilton de Araújo.

 

O SR. WILTON DE ARAÚJO: Dada a importância a inexistência de discussão, por se tratar de nome de rua, gostaria de aditar ou de fazer um novo Requerimento, se o Ver. Artur Zanella assim não concordar, para incluir o Processo de fl. 26.

 

O SR. PRESIDENTE: Como é nome de rua, nós colocaríamos imediatamente em votação, se os Srs. Vereadores concordam que o PLL 175/96, (fl. 26) seja votado imediatamente. Em votação. Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

PROC. 3017/96 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 175/96, de autoria do Ver. Dilamar Machado, que denomina Rua Dr. Arno Horn um logradouro público localizado no Bairro Restinga. Urgência.

 

Parecer Conjunto

- da CCJ, CUTHAB e CECE. Relator-Geral Ver. Mário Fraga: pela aprovação do Projeto.

 

O SR. PRESIDENTE: Em discussão. O Ver. Artur Zanella está com a palavra, para discutir.

 

O SR. ARTUR ZANELLA: Sr. Presidente e Srs. Vereadores, eu me encontro num extremo constrangimento em votar na corrida este Projeto. Explico por quê: em primeiro lugar, sou rotariano; em segundo lugar, sou ligadíssimo ao Ver. Dilamar Machado. Em contrapartida, recebi uma correspondência, do Presidente da Associação de Moradores do Bairro Vermelho, pedindo para não votar este Projeto. Está sendo aprovado loteamento Jardim Bairro Vermelho na frente dessa estrada. Então, eu fico numa situação muito difícil, porque qualquer voto que eu der, vai ser constrangedor. Então, eu vou me abster. Espero que compreendam. Eu sei que vou descontentar a todos, vou descontentar o Ver. Dilamar Machado, vou descontentar os rotarianos, vou descontentar a Associação de Moradores, vou descontentar as pessoas que vão ter que mudar os seus endereços, os seus recibos, os seus contratos sociais, que estão lá no Bairro Vermelho há muitos e muitos anos e é uma estrada tradicional, no Bairro Restinga.

E eu não posso dizer que não sei do assunto como disseram, hoje, para mim: faz de conta que tu não sabes. Acontece que o loteamento Bairro Vermelho foi criado por mim, quando eu fui Diretor-Geral do DEMHAB. Eu fui pedir financiamento para a pavimentação do Bairro Vermelho. Em compensação, sou rotariano, e o Ver. Dilamar Machado, quando eu entrei no PDT, foi um dos Vereadores que me levou, então, eu me sinto com um grande constrangimento e vou me abster na votação deste Projeto. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Encerrada a discussão. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO, com a abstenção dos Vers. Milton Zuanazzi, Artur Zanella, Helena Bonumá, Guilherme Barbosa, José Valdir, Antônio Lousada, João Verle, Henrique Fontana e Maria do Rosário.

 

O SR. JOÃO DIB (Requerimento): Solicito que a Diretoria Legislativa me forneça uma cópia de todos os Projetos que, durante a semana, foram votados e tinham menos de 48h na Casa.

 

O SR. PRESIDENTE: A Mesa defere de plano o Requerimento de V. Exa. e no momento oportuno lhe fará a entrega.

Temos um Requerimento do Ver. Artur Zanella para que sejam votados os Processos de fls. 9, 15, 17, 18 e 27. V. Exa. não vai desistir de seu Requerimento?

 

O SR. ARTUR ZANELLA (Questão de Ordem): Houve uma tal negociação aqui que no final, como fui fazer a discussão do Projeto, acabei não participando do final. Então, quem tenha participado, por favor, faça um novo Requerimento, que eu retiro o meu. Obrigado.

 

O SR. HENRIQUE FONTANA (Requerimento): Estou sugerindo, Sr. Presidente, os projetos de fls. 15, 17, 27, 23 e 24, sem prejudicar os outros.

 

O SR. PRESIDENTE: O Ver. Artur Zanella está com a palavra para um aditamento, se houver anuência do Ver. requerente.

 

O SR. ARTUR ZANELLA: Vai haver, provavelmente, porque o Ver. Nereu D'Ávila, que é o Líder do PDT nesta Casa, pediu que eu prestasse atenção ao Proc. de fls. 09, que trata das sociedades espíritas de umbanda e religiões africanas, e temos um respeito muito grande por essas religiões. Gostaria de colocar no final, depois do 24, o 09, se o nosso nobre Líder assim o permitir.

 

O SR. PRESIDENTE: Tenho certeza que isso sequer precisaria votação.

 

A SRA. CLÊNIA MARANHÃO: Um aditamento a esse Requerimento: que o processo de fls. 15 vá para o final.

 

O SR. PRESIDENTE: Portanto, são os Projetos das fls. 17, 27, 23, 24, 09 e 15.

O Ver. João Dib está com a palavra para encaminhar.

 

O SR. JOÃO DIB: Senhor Presidente e Srs. Vereadores. Vou encaminhar contrariamente, porque aí nesse bloquete, está incluída uma pedra muito grande, que é o PLE 10/96. do PIS/PASEP, e eu não tenho condições de votar essa matéria, porque a Prefeitura não deu as informações necessárias. Nego-me, porque posso prejudicar os servidores municipais. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. HENRIQUE FONTANA (Questão de Ordem): Para facilitar, se é possível, faz-se um outro bloquete, retirando essa pedra maior, o PLE 10/96.

 

O SR. PRESIDENTE: Então, o bloquete ficou assim constituído: fls. 27, 23, 24, 09 e 15. Em votação (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa). APROVADO.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

PROC. 1557/95 – PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 021/95, de autoria do Ver. Wilton Araújo, que cria o Teatro Glênio Peres na Câmara Municipal de Porto Alegre. Com Emendas nº 01 e 02, Substitutivo nº 01 e Emenda nº 01 ao Substitutivo nº 01.

 

Pareceres

- da CCJ. Relator Ver. Airto Ferronato: pela rejeição do Projeto e das Emendas nºs 01 e 02, e pela aprovação do Substitutivo nº 01 e respectiva Emenda nº 01;

- da CEFOR. Relator Ver. Antonio Hohlfeldt: pela rejeição do Projeto, das Emendas nº 01 e 02, do Substitutivo nº 01 e respectiva Emenda nº 01.

 

Observações:

- incluído na Ordem do Dia por força do Art. 81 da LOM.

 

O SR. PRESIDENTE: Em discussão. O Ver. Nereu D'Ávila está com a palavra para discutir.

 

O SR. NEREU D'ÁVILA: Sr. Presidente e Srs. Vereadores. Tenho o maior respeito pelo Ver. Wilton Araújo e por suas idéias, mas com essa aqui eu não posso concordar, porque embora todo o mérito de se prestigiar o teatro em Porto Alegre, ele cria o Teatro Glênio Peres na CMPA. Ou seja, vamos doar um próprio, que é do povo, para um segmento, por mais respeitável que seja. Respeito muito o teatro, mas eu poderia dar para qualquer segmento importante da Cidade. Transformaríamos a Sala Glênio Peres, que está sendo usada para diversas questões, para um segmento só: para fazer teatro. Ainda terá que haver reformas. Eu disse para o próprio Vereador, eu não tive tempo de estudar melhor o Projeto, mas disse que poderíamos até priorizar aquele espaço para peças teatrais, mas não somente, nisso eu sou contra mesmo.

Aqui diz que cria o teatro na Câmara Municipal, A presunção é de que vai-se praticamente dar exclusividade a peças teatrais. Não há outros setores em Porto Alegre que mereçam um privilégio desses? E pergunto, também: e temos nós o direito de doar o que não é nosso? Isso aqui não é nosso, foi construído para a população de Porto Alegre. O teatro pode vir aí e eu prestigio de bom grado, mas somente o teatro, sou visceralmente contra. Há mais uma dezena de entidades importantíssimas em Porto Alegre que poderiam usar as dependências da Câmara. Não temos o direito de cumprimentar com o chapéu alheio. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: O Ver. Wilton Araújo está com a palavra, para discutir.

 

O SR. WILTON ARAÚJO: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, não tinha-me dado conta de que esse Projeto de Resolução estava incluído no bloquete que virou bloquinho. Mas, vejo com grande dificuldade a posição do meu Líder, Nereu D'Ávila que baseia-se na doação de um espaço que é público para alguém ou para alguns, o que não é verdade. O Salão Glênio Peres continuará sendo da Câmara Municipal, portanto do povo de Porto Alegre. Será mais um espaço cultural em Porto Alegre, que carece desses espaços e de teatros.

O Ver. Clovis Ilgenfritz estudou uma adaptação para aquele salão virar um teatro. Já sei que tem uma vocação para teatro, porque mesmo sendo salão e tendo condições precárias para apresentação de peças e de eventos artísticos, esses já acontecem hoje. Há muitas solicitações para se colocar ali eventos culturais.

Não me parece nenhuma violência nem a nada nem a ninguém, a não ser que o Município, que a Câmara, as próximas Mesas, terão a incumbência de adaptá-lo melhor, instrumentá-lo melhor. Dessa forma, irá se transformar em teatro para mais um espaço cultural na Cidade. Há exclusividade? O Projeto diz que só pode ser teatro lá, não pode ser dança, reunião de clube de mães? Não, não diz. Não diz, Vereador, não diz. Eu me lembro dos teatros antigos que eram cine-teatros que eram lugares em que se apresentava cinema, teatro, festas de bairros. Eu lembro que isto acontecia.

Não consigo entender porquê o meu líder, Ver. Nereu D'Ávila, está contra um Projeto que vai trazer mais conforto e adaptação para mais uma atividade da Casa além daquelas que já existem. Se colocarmos o nome de teatro e houver adaptação terá melhor condição para dança, reunião, cerimônia. Então não vejo razão da mudança de nome e aparelhar melhor o espaço que não vai cingir-se só a teatro. Os seus argumentos, Vereador, são dois. Primeiro, a doação da coisa pública. Isto não é verdade, pois vai continuar sempre sendo da Câmara. O Projeto não prevê que vai-se dar a algum grupo de teatro. Não está escrito isto aqui. Melhor aparelhado, melhor servirá à Cidade e ao Legislativo de Porto Alegre.

 

O Sr. Nereu D'Ávila: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) Ver. Wilton Araújo, sei o que V. Exa. está dizendo, mas se for dado para teatro ele vai querer, depois, ter exclusividade, pois eles vão querer ensaiar peças e peças e peças e as outras atividades ficarão prejudicadas. Isto é o que acho.

 

O SR. WILTON ARAÚJO: Acolho o entendimento de V. Exa. mas o acho equivocado. Aparelhar-se melhor um espaço público, e ele permanecerá público, só vai trazer benefício para a Cidade, tanto nas reuniões que V. Exa. pretende realizar lá como, também, para peças de teatro.

 

O SR. PRESIDENTE: Ver. Wilton Araújo, o Ver. João Dib se inscreve e cede o tempo a V. Exa.

 

O SR. WILTON ARAÚJO: Agradeço ao Ver. João Dib.

 

O Sr. João Dib: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) Nobre Vereador eu acho que V. Exa., está correto em seu projeto de Lei assim como as preocupações do Ver. Nereu D'Ávila são pertinentes. O que precisamos mesmo é aprovar o Projeto porque trará público à Casa do Povo de Porto Alegre, e nos integrará mais com a população. E, com a preocupação do Ver. Nereu D'Ávila, nós precisamos uma regulamentação perfeita da utilização do espaço.

 

O SR. WILTON ARAÚJO: Concordo com V. Exa., pois acho que vem, de forma conciliadora, trazer luz nesse processo.

 

O Sr. Clovis Ilgenfritz: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) Eu só queria esclarecer que a adaptação não é minha. Nós temos até algumas discordâncias.

 

O SR. WILTON ARAÚJO: Eu só citei V. Exa. porque nós nos preocupamos juntos em fazer uma melhor adaptação e um aperfeiçoamento.

 

O SR. CLOVIS ILGENFRITZ: Foi na gestão de V. Exa. e eu era um dos membros da Mesa. Eu não fiquei satisfeito com o Projeto final, porque imaginava que pudesse ser feita uma adaptação para uso múltiplo, inclusive para teatro. Assim como está necessita de modificações, até para uso comum. Eu só quis esclarecer, sem ser contrário à idéia e, ao mesmo tempo, tentando conciliar.

 

O SR. WILTON ARAÚJO: Eu só citei V. Exa. porque após as adaptações no Salão Glênio Peres, como colocação de poltronas e um pequeno palco, nós sentimos que seriam necessárias novas adaptações para que fosse utilizado como teatro. Então, este Projeto de Resolução dará um amparo legal às futuras Mesas, para que essas novas adaptações sejam feitas e aí sim adaptando definitivamente ao teatro, porque até hoje é para grandes reuniões.

 

O SR. MILTON ZUANAZZI: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) Com este aparte, fica o meu tempo utilizado a V. Exa. Sou favorável ao Projeto. Acho que é uma ocupação da Casa, em horário que aquele espaço não é muito ocupado. Acho também que a Casa deve se precaver para esse tipo de movimentação, porque hoje, para a gente utilizar o Salão Glênio Peres, à noite, os funcionários não recebem hora extra; tem que ser providenciado o lanche. Então, isso é importante porque a gente vai fazer uma discussão sobre o funcionamento da Casa fora do seu horário normal de expediente. E também um espaço a mais para a área cultural e para as demais áreas que vêm utilizando aquele espaço.

Acho que V. Exa. inspirou-se corretamente e tem o meu apoio.

 

O SR. WILTON ARAÚJO: Agradeço o aparte do Ver. Milton Zuanazzi. Encerro, pedindo a Vs. Exas. que aprovem o presente Projeto de Resolução, porque acho que vai melhorar, vai trazer maiores utilizações dos espaços públicos desta Casa.

 

O Sr. Clovis Ilgenfritz: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) Apenas para deixar claro, que o espaço para o teatro seria o mesmo espaço hoje chamado Salão Glênio Peres.

 

O SR. WILTON ARAÚJO: Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: O Ver. Clóvis Ilgenfritz está com a palavra para discutir. Desiste. Não há mais oradores inscritos para discutir, pelo que encerramos a discussão.

Em votação o substitutivo nº 01, aposto ao PR 21/95. Os Senhores Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.

Em votação a Emenda nº 01 aposto ao substitutivo nº 1. Os Srs. Vereadores que a aprovam, permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADA.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

PROC. 2337/96 – PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 047/96, que cria cargos na Fundação de Educação Social e Comunitária. (Monitor FESC)

 

Pareceres

- da CCJ. Relator Ver. José Valdir: pela aprovação do Projeto.

 

Observações:

- para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA – Art. 82, § 1º, III, da LOM;

- incluído na Ordem do Dia por força do Art. 81 da LOM.

 

O SR. PRESIDENTE: Em discussão. (Pausa.) O Ver. João Dib está com a palavra para discutir o PLE 47/96.

 

O SR. JOÃO DIB: Srs. Vereadores, é mais um Projeto criando cargos. Para quem diz que só pode dar 0,29% de reposição salarial e não paga o 13º Salário antes do tempo que poderia ser pago, já que poderia ser pago em julho e, em Lei aprovada, pagaria de 30 até 50%, não era obrigada a pagar 50%, quem diz não ter dinheiro, não pode gastar este dinheiro, é por isso Sr. Presidente Reginaldo Pujol e Srs. Vereadores, que eu não concordo com a pretensão da Prefeitura que a cada ano, nos últimos oito, colocou mais mil servidores, fora os 800 estagiários, fora as carta-contrato e fora tudo que faz para pagar menos para o servidor municipal.

Então deve haver um reexame no conjunto todo e não uma série de pequenos Projetos mandando criar 30, 80, 250 e até Monitor trocando fraldas. Então, Sr. Presidente e Srs. Vereadores, não há o que aprovar e sim tudo a reprovar. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: (Reginaldo Pujol) O Ver. José Valdir está com a palavra para discutir.

 

O SR. JOSÉ VALDIR: Sr. Presidente e Srs. Vereadores, minha intervenção é bem rápida, bem simples e bem parcimoniosa como este Projeto. O Ver. João Dib depois de me ouvir atentamente, além do que já fez, vai refletir e no decorrer da votação, talvez, vai mudar sua posição.

Nesta Casa temos seguidamente recebido os Conselhos Tutelares reclamando que falta retaguarda nos oito Conselhos Tutelares e em seus plantões para prestar atendimento às crianças dos Conselhos Tutelares que aguardam encaminhamento. Então este Projeto é muito simples, estamos justamente suprindo na medida exata da necessidade. Seria um Monitor para cada um dos oito Conselhos e mais um para o plantão e que seriam os dez cargos que estamos criando. Por isso o Projeto é pequeno, porque a demanda é esta, dentro da maior parcimônia possível para atender o mínimo daquilo que os Conselhos Tutelares têm reclamado nesta Casa, e com justa razão, que falta, muitas vezes, uma retaguarda para que o trabalho deles seja mais eficaz. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Não há mais Vereadores inscritos para discutir. Em votação. Para encaminhar a palavra com o Ver. João Dib.

 

O SR. JOÃO DIB: Sr. Presidente, Reginaldo Pujol, Srs. Vereadores. Sou homem de boa memória, não entendo a administração prefeitural que, discrimina a todo o momento que pode. Alguns dos Vereadores do Partido dos Trabalhadores, que votam freqüentemente contra os trabalhadores, deverão estar lembrados de um memorando simpático que mandei quando a FESC foi extinta, incorporada na administração centralizada e continua a ter presidente; é um negócio que eu não entendo bem, foi discriminada. A FESC não recebeu os mesmos reajustes dados aos demais, ainda que a Consolidação das Leis do Trabalho dissesse que se eles ganhavam demais, os outros, nas mesmas condições, deveriam ganhar o mesmo que eles. Mas, o Prefeito não pagou o mesmo para todos e também não deu o reajuste que era para a CLT, para os servidores da FESC.

Portanto, é um despropósito criar mais cargos quando a Prefeitura alega não ter dinheiro para pagar convenientemente os seus servidores. O que precisa – eu já fiz um Pedido de Informações – é saber quantos estavam pagos pelos cofres prefeiturais no dia 30 de novembro e eu vou acompanhar muito de perto, porque o que acresce de funcionários nesta prefeitura é um negócio impressionante. A Prefeitura que diz não ter dinheiro é verdade que tem no sistema financeiro, por isso, talvez, não deva ter dinheiro em caixa. O dinheiro está no sistema financeiro rendendo juros de 2% ao mês. Sou contra. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Encerrados os encaminhamentos. A votação será nominal.

(Após a chamada.) APROVADO o PLE nº 47/96 por 19 votos SIM e 01 voto NÃO.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

PROC. 2778/96 – PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 064/96, que cria cargos do Magistério Público Municipal na Administração Centralizada do Município, e dá outras providências.

 

Pareceres

- da CCJ. Relator Ver. Fernando Záchia: pela aprovação do Projeto.

 

Observações:

- para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA – Art. 82, § 1º, III, da LOM;

- incluído na Ordem do Dia por força do Art. 81 da LOM.

 

O SR. PRESIDENTE: Em discussão. Com a palavra, para discutir, o Ver. João Dib.

 

O SR. JOÃO DIB: Sr. Presidente e Srs. Vereadores. Mais uma vez o Executivo Municipal traz a esta Casa, no apagar das luzes, a criação de cargos para professor.

Ainda, ontem, ouvi, da Tribuna, que são 50 mil os alunos que o Município tem sob a sua responsabilidade, 3500 ou mais, 3700 professores nos seus quadros, professores que são, em relação ao Estado muito bem pagos, e a muitos servidores do Município muito bem pagos.

E estamos criando mais, sem que se examine o Plano de Carreira, onde se define as necessidades, quantidades e qualidade dos servidores. É uma Prefeitura que diz não ter dinheiro para pagar dignamente todos os seus servidores. E até por não ter para pagar dignamente todos os seus servidores dá mais para alguns que estão ganhando mais, do que para aqueles que não recebem nada. Isso que se faz é uma injustiça.

Sei que, talvez, eu esteja pregando no deserto porque dirão que a educação é importante. Sim, a educação é tão importante, mas a alimentação não é menos importante, e tem funcionário municipal que não tem para comer, enquanto a cada ano a prefeitura coloca mais mil funcionários nos seus quadros e paga do mesmo bolo. Por isso que em 95, em maio, retirou dos municipários; em vez de 11%, lhes deu 2,32; em julho de 91, roubou 30% do poder aquisitivo do municipário, retroagindo uma lei, como fez em maio de 95. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: A Vera. Maria do Rosário está com a palavra.

 

A SRA. MARIA DO ROSÁRIO: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, muito especialmente o Ver. João Dib que está debatendo a questão conosco de um modo atento. Nós estamos ampliando o número de vagas para 1997, esse é o dado fundamental. Quantas e quantas vezes o município é cobrado por ter, durante a sua história, estabelecido convênios pelos quais ele construiu as escolas e as entregou para o gerenciamento do poder público estadual. Isso foi muito positivo para a história de Porto Alegre e faz com que Porto Alegre não tenha excedentes no ensino de 1º grau de um modo tão grave como existem em outras capitais.

Mas existem, de outro modo, sim, excedentes localizados, como por exemplo na Restinga, na Chácara da Fumaça e em alguns bairros onde, através do Conselho Tutelar, da ação do Orçamento Participativo, mas especialmente dos setores de assistência social e dos educadores, observa-se, especialmente com a matrícula unificada hoje estado/prefeitura, que existe falta de vaga nesses bairros. É isso o que nós estamos sanando, esse excedente localizado. Por tanto, nós teremos três novas escolas no próximo ano e mais, com a ampliação de vinte uma novas escolas, poderemos ter na rede pública municipal mais quatro mil matrículas para iniciar as aulas em março de 97. O que pedimos aos Senhores é a confiança de que estaremos, sim, colocando professores a partir do concurso público, que já ocorreu dentro do quadro do magistério, para atenderem quatro mil crianças.

 

O SR. PRESIDENTE: A Mesa, consultando o Ver. Zanella, cede o seu tempo a Vera. Maria do Rosário.

 

O Sr. Milton Zuanazzi: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do Orador.) Quero concordar com V. Exa. sobre como foi feito o sistema educacional em Porto Alegre, porque é muito criticado, aqui, nesta tribuna, o fato de o Estado ter atendido, e o Município ter entrado com a construção das escolas, mas na Revista "Exame" e na ''Zero Hora", de hoje, aparece Porto Alegre como a cidade com a melhor qualidade de vida do País e que dá nota 9,5 para a educação. Portanto, isso é decorrente de um conjunto de trabalho no decorrer dos anos e evidentemente Porto Alegre conquista esse prêmio. Mas, quero dizer que o aumento de vagas é uma exigência desta Casa. Por isso, a minha manifestação é favorável.

 

A SRA. MARIA DO ROSÁRIO: Agradeço Ver. Milton Zuanazzi e peço aos nossos nobres Colegas que promovam a reflexão nesse sentido. Estamos ampliando vagas. Porto Alegre, hoje, tem cerca de cinqüenta mil matrículas gerais, passaremos a ter cinqüenta e quatro mil alunos em matrícula geral para o próximo período letivo. Estamos avançando na rede e com qualidade, seja no serviço de educação de jovens e adultos, mas aqui, Ver. João Dib, de um modo muito especial, aqui, para atendimento de primeiro grau especialmente no currículo por atividades da primeira a quarta série, Ver. Pedro Américo Leal. Então, não podemos ser condenados e o Poder Executivo não pode sê-lo por criar vagas na rede Pública municipal. Vagas essas que a própria demanda da matrícula unificada, e da nossa leitura da cidade, nos impõe como uma obrigação. E obrigação concorrente, portanto, entre o poder Executivo e o Poder Legislativo que a realiza na tarde de hoje. Muito obrigada. Peço aprovação do Projeto.

 

(Não revisto pela oradora.)

 

O SR. PRESIDENTE: O Ver. Artur Zanella está com a palavra para discutir o PLE 64/96.

 

O SR. ARTUR ZANELLA: Sr. Presidente, Srs. Vereadores. Criei-me no serviço público ouvindo dizer que o orçamento é uma ficção. Nós estamos enfrentando aqui a votação ficção. Uns heróicos Vereadores aqui estão tentando ajudar a Bancada do PT a aprovar uma série de Projetos do interesse do PT. E, de quebra, aprovamos os Projetos de interesse dos nossos Veradores que, provavelmente serão vetados futuramente. E este Projeto eu acho um horror esse tipo de aprovação, é o planejamento ao inverso, mas não sou eu, e acho que nem esta Casa que vai impedir a contratação de mais professores, Monitores, para evitar, depois, quando faltar aula, lá não sei onde, dizerem que nós da Câmara somos culpados pelos problemas educacionais do Município. Então tudo bem, eu ao menos vou aprovar esse Projeto, espero que façam um bom uso de todos esses funcionários que estão sendo contratados, de todos esses projetos que estão sendo aprovados.

Eu sugiro ao Líder do PT, que até para não ficar muito chato, não ficar muito na cara, que ao menos não vetem todos os projeto os Vereadores da oposição, principalmente daqueles que estão até agora aqui segurando as votações. Caso contrário, Ver. Wilton Araújo, terá que vir em uma Convocação Extraordinária a contratação desses funcionários. Pelo jeito a Extraordinária virá com os salários dos nossos queridos Secretários porque, pelo que sei, o estudo está sendo feito na terça-feira. Não podemos também apressar todos os projetos, talvez um deles fique para a votação em época oportuna. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: O Ver. Reginaldo Pujol está com a palavra.

 

O SR. REGINALDO PUJOL: Sr. Presidente e Srs. Vereadores, eu vou reiterar o que disse hoje pela manhã na votação de projeto semelhante, que criava os 28 cargos de Monitores solicitados pelo Executivo.

A reiteração pode ser até enfadonha, eis que repetitiva, no sentido de resguardar claramente que, neste apagar das luzes, com o quórum muito reduzido, nós estejamos votando, após uma discussão muito superficial, Discussão esta compactada pela redução do tempo de cinco para dois minutos, matérias relevantes que dizem respeito à organização do serviço público em Porto Alegre e mais profundamente aos projetos educacionais do Município.

Eu sei que o Ver. João Dib tem razão quando fala que esse progressivo inchamento da máquina administrativa, com acréscimo de maior número de servidores, determina dificuldades quase que intransponíveis para que a Administração Municipal possa dar aos seus servidores do quadro-geral um tratamento salarial melhor, mais adequado, mais justo e mais em consonância com as reivindicações dos servidores públicos desta Casa Legislativa. E é isso que me traz à Tribuna nesta hora. Eu não posso dizer não a uma tentativa de se contratar mais professores no Município. Se vai-se ter efetivamente a nova escola na Restinga, aqui prometido, é um fato que a história vai nos comprovar. Eu sou crédulo, espero que tenha 250 novos professores, para uma hipótese de crescimento de mais de 4 mil matrículas na rede pública de Porto Alegre é um excesso, mas repito o que disse pela manhã, prefiro o excesso do que omissão, neste particular. Ainda que entendendo excessivo o número eu vou votar a favor, assumindo os riscos deste meu voto.

 

O SR. PRESIDENTE: O Ver. José Valdir se inscreve e cede o seu tempo ao Ver. Reginaldo Pujol.

 

O SR. JOSÉ VALDIR: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) Quero colocar um dado neste debate. V. Exa. e vários Vereadores hoje se referiram ao excesso de professores, mas eu quero dizer que não há excesso deles no Município. A média de alunos por professor é quase 17, quando no 1º Mundo é de 10 e no Estado é de 13. Portanto, nós estamos fazendo um ensino de qualidade com uma média muito boa em relação à média aluno/professor. Como somos um Pais de 3º Mundo, é óbvio que não podemos imitar os padrões do 1º Mundo, de 10 alunos por professor. Mas não há excesso de alunos por professor como muitas vezes foi dito na tribuna por vários Vereadores.

 

O SR. REGINALDO PUJOL: Agradeço o aparte de V. Exa. Acho que o dado estatístico oferecido está razoavelmente distorcido até pela própria autorização legislativa que nós estamos dando, porque a matemática é infalível, se está-se contratando 250 professores para ministrar aulas para até mais de 4 mil escolares, é a matemática que depõe contra V. Exa. nesta hora.

Mas não discuto, estava concluindo dizendo que eu prefiro o excesso à omissão e que assumo o ônus de estar cometendo uma demasia, porque prefiro cometer uma demasia do que não oferecer condições objetivas para que aumente 4 mil alunos como anuncia a possibilidade de atendimento da rede pública da Cidade e que faça essa nova escola anunciada na Nova Restinga. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Enumerada a discussão. Em votação. Com a palavra o Ver. João Dib para encaminhar.

 

O SR. JOÃO DIB: Sr. Presidente e Srs. Vereadores, eu lastimo que quando fui prefeito, o sensível Ver. Milton Zuanazzi não era Vereador, porque então ele traria ao conhecimento da Casa que, naqueles três anos, a Prefeitura de Porto Alegre colocou a Cidade em primeiro lugar no Brasil. Não é novidade, mas eu gostaria de que fosse feito levantamento de quantos cargos foram criados ao longo deste ano, em especial, e ao longo dos 4 anos desta administração. Gostaria de informar que existe uma lei, chamada Lei Camata, que limita em 60% os gastos de pessoal em relação às receitas correntes, e segundo dizem os homens da prefeitura, nós a estamos ultrapassando. Essa aprovação de ontem e hoje aumenta a folha de pagamento da Prefeitura em cerca de 2%, quando a Prefeitura deveria buscar diminuir os seus gastos com pessoal, aumenta em 2%, contra o meu voto, é claro.

Fomos nós que demos o estágio de 2 anos para 800 estagiários que a Prefeitura tem e nunca teve mais do que 80? Fomos nós que autorizamos a criação de novos cargos? Fomos nós que aumentamos enormemente o número de professores? E somos tão ricos que podemos ter um professor para 14 alunos. Fico com o meu voto contra, ainda que eu seja favorável a educação, porque sem a educação não se constrói. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: A Vera. Maria do Rosário está com a palavra para encaminhar.

 

A SRA. MARIA DO ROSÁRIO: Sr. Presidente, Srs. Vereadores. Com muita brevidade, mas para dizer que o raciocínio que o Ver. João Dib apresenta, traz sérios problemas, respeitosamente. O Ver. José Valdir trouxe aqui uma média, que é absolutamente razoável, de 1 professor para 17 alunos, onde estão os professores? Acaso nós não aprovamos aqui um processo de gestão democrática, amplamente discutido na sociedade e que prevê que professores sim, sejam eleitos pela comunidade escolar, assumindo funções de diretores e vice-diretores? Por acaso nós temos professores, porque temos problemas sim, como especialistas em educação? Não temos muitas facilidades neste sentido. Especialistas que assumem a Supervisão, a Orientação Educacional ao lado dos que o Município contrata, mas mais do que isto, esta Casa, Ver. João Dib, tem 11 professores cedidos para os Srs. Vereadores, a Secretaria de Cultura têm professores cedidos, é claro que isto está sendo enfrentado, até pela disposição do Prefeito Tarso Genro de chamar aqueles professores cedidos, assim como todos os funcionários a se apresentarem no início de janeiro, justamente, para que possamos enfrentar esse tipo de problema e fazermos uma nova avaliação.

Existem professoras que são Vereadoras desta Cidade, com muita honra, que é o meu caso. De qualquer forma, quero dizer aos Senhores que não temos professores demais, o que temos em Porto Alegre é um projeto pedagógico, e disto falo com muita paixão. O projeto Ciclos, Ver. João Dib, apresenta a possibilidade de enfrentarmos a repetência, em média, um aluno fica 15 anos para terminar a 1a. série numa escola pública regular, do Estado ou qualquer lugar deste País. Na Prefeitura de Porto Alegre, estamos enfrentando um projeto pedagógico que precisa sim, de mais professores, porque coloca a necessidade de atendimento diferenciado para os alunos, de acordo com a sua faixa etária e nível de conhecimento. E isso, Ver, João Dib, esse projeto pedagógico com a qualidade profissional, só pode ser feito com muita responsabilidade, dedicação e conhecimento técnico, por isso, pedimos o seu apoio também, para que possamos levar adiante essa idéia.

 

(Não revisto pela oradora.)

 

O SR. PRESIDENTE: Em votação nominal. (Após a chamada.) APROVADO o PLE 64/96 por 22 votos SIM e 1 voto NÃO.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

PROC. 2063/96 – PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DO LEGISLATIVO Nº 014/96, de autoria do Ver. Nereu D'Ávila, que isenta do pagamento da Taxa de Coleta de Lixo as Sociedades Espíritas de Umbanda e de Religiões Africanas, no Município de Porto Alegre.

 

Pareceres

- da CCJ. Relator Ver. José Valdir: pela rejeição do Projeto;

- da CEFOR. Relator Ver. João Verle: pela rejeição do Projeto.

 

Observações:

- para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA – Art. 82, § 1º, I, da LOM;

- incluído na Ordem do Dia por força do Art. 81 da LOM.

 

O SR. PRESIDENTE: Em votação. Não havendo inscritos para discutir, em votação. Está com a palavra o Ver. Nereu D'Ávila, para encaminhar.

 

O SR. NEREU D'ÁVILA: Sr. Presidente e Srs. Vereadores. Eu imagino que os Pareceres pela rejeição decorrem do fato de não terem entendido o Projeto. Esse Projeto é de alta justiça. É para quem tem utilidade pública federal, estadual e municipal, ou seja, concessionário de outorga que o Poder Público lhe dá. Não posso imaginar que o Poder Público dê utilidade pública para quem não merece. São pouquíssimas casas de religião que tem utilidade pública, a maioria é da Prefeitura. O que acontece? Eles têm utilidade pública e estão isentos, por força de lei, do IPTU.

Há provas nos autos do processo que essas casas que tem utilidade pública estão pagando mais taxa de lixo do que pagariam pelo IPTU. É uma injustiça. Eu posso provar: na rua Antenor Lemos, no Menino Deus, existe a Congregação Santa Bárbara que é uma casa de religião que tem um ritual oriental, maravilhosa, e o Sr. Césari que tem a casa de alvenaria, e que é muito maior que o templo, pagou de IPTU duzentos e trinta e cinco reais, e a taxa de lixo do templo foi trezentos e trinta e três reais. Na Mãe Loló, na rua Tapajós, também ocorre a mesma coisa. São poucas casas, por quê? Porque só pode ter utilidade pública quando as casas estão no nome da sociedade, e na maioria das casas os herdeiros não querem fazê-lo. Isso dá 0,000001 de repercussão financeira. É da maior justiça, não tem repercussão financeira. E convenhamos, não é justo que os templos da Igreja Católica estejam completamente isentos, e aqueles que o Poder Público concede utilidade pública, estes não são para as pessoas fazer renda, não, mas são casas de caridade, onde se pratica apenas, e tão-somente o bem.

Acho, Sr. Presidente e Srs. Vereadores, que é da maior justiça esta pequena isenção. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Passamos para a votação do Projeto, que será nominal. (Após a chamada.) APROVADO o PLCL nº 14/96, por 22 votos SIM e 01 ABSTENÇÃO.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

PROC. 0599/96 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 022/96, de autoria do Ver. Fernando Záchia, que altera a redação do Art. 1º da Lei nº 7591, de 10.01.95, e dá outras providências (altera a metragem de área de loja, exigida dos estabelecimentos comerciais, para colocação de cadeiras de rodas à disposição de deficientes físicos). Com Emendas nºs 01 e 03.

 

Pareceres

- da CCJ. Relator Ver. José Valdir: pela aprovação do Projeto e da Emenda nº 01;

- da CUTHAB. Relator Ver. Pedro Ruas: pela aprovação do Projeto; Relator Ver. Clovis Ilgenfritz: pela aprovação da Emenda nº 01;

- da CECE. Relator Ver. Décio Schauren: pela aprovação do Projeto e da Emenda nº 01.

 

Observações:

- discutiram a matéria os Vereadores G. Gregol, F. Záchia, C. Maranhão e A. Ferronato;

- adiada a discussão por uma Sessão;

- retirada a Emenda nº 02.

 

O SR. PRESIDENTE: Em discussão. Não havendo inscritos para discutir. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO o PLL nº 22/96.

Em votação a Emenda nº 1 aposta ao PLL nº 22/96. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADA.

Em votação a Emenda nº 3 aposta ao PLL 22/96. (Pausa.). Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADA.

 

O SR. REGINALDO PUJOL: Sr. Presidente, eu solicitaria a inclusão de um Projeto de autoria do Ver. Villarinho, Suplente do PFL, que já teve o pedido de inclusão na Ordem do Dia pelo artigo 81 da Lei Orgânica deferido por V. Exa. e que concede título de Líder Comunitário.

 

O SR. PRESIDENTE: A Mesa submete ao Plenário a solicitação do Ver. Reginaldo Pujol. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.

 

O SR. FERNANDO ZÁCHIA: Sr. Presidente, no processo anterior, que foi votado, PLL nº 22/96 foram aprovadas duas Emendas: 01 e 03. Ocorre que as duas Emendas têm o mesmo sentido, ou seja, a Emenda nº 01 fala em 1000m2 de área de loja e a Emenda nº 03 fala em 3.000m2 de área de loja. O acerto do autor do Projeto com a Bancada do PT era para que aprovasse somente a emenda nº 3. Como foi aprovada de uma maneira muito rápida, essa era a preocupação deste Vereador.

 

O SR. PRESIDENTE: V. Exa. tem o recurso regimental. V. Exa. deseja, então, a Verificação de Votação tão-somente da Emenda nº 01.

Passamos então para a Verificação de Votação da Emenda nº 01 aposta ao PLL nº 22/96. A votação é nominal. (Após a chamada.) REJEITADA por 01 voto SIM e 21 votos NÃO.

Sobre a Mesa dois Requerimentos para serem votados:

- De autoria do Ver. Reginaldo Pujol solicitando alteração na ordem de votação dos projetos constantes na Ordem do Dia.

Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (APROVADO.)

- De autoria do Ver. João Verle, Requerimento de igual teor do Ver. Reginaldo Pujol. Em votação. (Pausa.) Com a palavra para encaminhar o Ver. João Dib.

 

O SR. JOÃO DIB: Sr. Presidente e Srs. Vereadores. Eu vou-me manifestar contrariamente à inclusão do projeto da folha 17, que trata do PASEP, porque eu estou cansado das discussões a favor dos servidores quando eles aqui se encontram. Hoje não tem servidor e não sei até onde poderá vir a prejudicar os servidores. O PASEP traz vantagens aos servidores. E a Prefeitura, até hoje, não esclareceu porque fez esse Projeto, nem o que fará com o dinheiro do PASEP e nem com aquele dinheiro que foi recolhido em nome de todos funcionários da Prefeitura, quanto será entregue a cada um deles. Portanto, vou votar contrariamente à inclusão do PLE nº 10/96 (pág. 17) que extingue o PASEP na Prefeitura. Até porque tenho minhas dúvidas quanto à Legislação Federal que criou o PASEP. Não vou me prestar a esse tipo de coisa que tenho certeza que vai prejudicar o servidor Municipal.

Portanto não aceito que este Processo seja votado pelo artigo 81, sem que a Casa tenha debatido amplamente. Preferiria que não estivesse incluído neste bloco de Projetos a serem votados agora. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Em votação o Requerimento de autoria do Ver. João Verle. Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO com voto contrário do Ver. João Dib.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

PROC. 0667/96 – PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 010/96, que dispõe sobre a contribuição do Município, suas autarquias e fundações ao Programa Federal de Formação do Patrimônio do Servidor Público – PASEP.

 

Pareceres

- da CCJ. Relator Ver. Fernando Záchia: pela aprovação do Projeto.

 

Observações:

- para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA – Art. 82, § 1º, III, da LOM;

- incluído na Ordem do Dia por força do Art. 81 da LOM.

 

O SR. PRESIDENTE: Em discussão o PLE 10/96. O Ver. Artur Zanella está com a palavra para discutir.

 

O SR. ARTUR ZANELLA: Sr. Presidente, Srs. Vereadores. Eu confesso que estou votando esses últimos projetos mais na confiança, porque não temos condições de aprofundamento. O Ver. João Dib traz uma consideração extremamente importante. A Prefeitura Municipal de Porto Alegre vai convocar esta Câmara Extraordinariamente, teremos projetos para serem votados e, se for tão importante esse Projeto, eu gostaria que o Líder do PT tivesse a sensibilidade de retirá-lo, pedindo o seu adiamento, porque eu não estou aqui para votar nenhum Projeto para prejudicar funcionários; os últimos votos, na sessão normal, não podem ser para prejudicar funcionário.

Faço um apelo ao Líder do PT, que retire esse Projeto de votação; se não o retirar, eu proponho que a Bancada, dita de oposição, desta Casa, vote contra, porque eu, o Ver. Wilton, o Ver. Zuanazzi. Se nós não votarmos, eles não fazem os 17, não se preocupe com isso. Não voltaremos o ano que vem, não temos por que deixar os nomes aqui como as pessoas que aprovaram um Projeto que pode prejudicar. Os que ficarem, Vers. Nereu, Dib, Clênia: há um momento para votar contra e esperar o ano que vem a renovação dessa votação. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: O Ver. Reginaldo Pujol está com a palavra para discutir.

 

O SR. REGINALDO PUJOL: Sr. Presidente e Srs. Vereadores, quero que todos os Srs. Vereadores atentem para uma circunstância com relação ao Projeto que está sendo votado. Nós estamos hoje, aqui, com ânimo natalino. Inclusive chamaram-me a atenção, há pouco, de que eu votei a favor de todos os Projetos de Lei que me foram submetidos nesta tarde. Quero que todos reflitam sobre uma circunstância: esse Projeto chega aqui apenas com o Parecer da Comissão de Justiça. O Ver. Fernando Zacchia é o relator do Projeto que teve restrições do Vereador-Presidente e do Ver. Wilton Araújo e voto contrário ao nosso. Nós reavivamos que o Ver. Zacchia salientou que havia relatado o Projeto apenas sob o aspecto formal, dizendo que era legal a pretensão do Município em agir dessa forma, não querendo adentrar no mérito.

Na ocasião, no meu voto em separado, eu fiz a seguinte declaração de voto, que, por ser sucinta eu vou ler: “A pretensão do Executivo é, claramente, desligar-se do PIS/PASEP. Flagrantes os prejuízos dos servidores municipais face a tal proposta, eis que os mesmos ficariam à margem dos benefícios legais proporcionados pelo programa unificado”.

Duvidosa, também, a legalidade do ato de desvinculação do Município, eis que as alegações são insuficientes para demonstrar aplicação à espécie do principio da imunidade recíproca das pessoas jurídicas de direito público, “in dúbio, pró misero”. Isto é, na dúvida para o mais fraco, ou seja, pelo servidor, que, a meu juízo, será prejudicado na hipótese da aprovação do presente Projeto.

Mais tarde, isto foi confirmado pelo SIMPA que, em manifestação, diz “na realidade o teor do Projeto de Lei tomou-nos de surpresa pelo fato de não contar entre a documentação disponível, nesse Sindicato, qualquer referência a uma possível consulta junto aos servidores municipais nesta ou na gestão anterior. Solicitamos portanto, um prazo razoável para que possa ser feito um trabalho consultivo de maneira a termos um maior número possível de opiniões para que sua intencionalidade seja atingida”.

Não houve esse trabalho. O que há depois desta manifestação é o pedido de urgência automática, inclusão na Ordem do Dia por força do art. 81 da LOM.

Então, Sr. Presidente, não há boa vontade suficiente imaginável que possa fazer-me votar favorável a este Projeto, porque não vai ser possível nestes 2 minutos alguém ter a capacidade de demonstrar todas essas dúvidas que foram hábil e tempestivamente levantadas. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: O Ver. João Verle está com a palavra para discutir.

 

O SR. JOÃO VERLE: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, este Projeto de Lei foi encaminhado pelo Executivo no dia 8 de março de 1996. Então não é nenhuma novidade.

O texto do Projeto no seu art. 2º diz bem claramente: “Fica assegurado aos servidores dos órgãos mencionados no artigo anterior, ou seja, Centralizada, Autarquia, Fundações, o recebimento do abono anual na forma e nas condições previstas nos arts. 2º, 3º, 9º, parágrafo 3º da Constituição Federal.” O que diz nesses artigos: “Aos empregados que percebam, empregadores que contribuem para o Programa de Integração Social, PIS, ou para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público Federal, PASEP, é assegurado o pagamento de um salário mínimo anual.” Então, isso está garantido, não há nenhum problema quanto a esse particular.

Outro dado: no ano de 1994, é o último dado disponível na data, em março de 1996, hoje já é possível atualizar, o Município repassou o PASEP, 3 milhões, 61 mil, 337 reais e 88 centavos. E os servidores, a título de abono anual receberam 151 mil, 989 reais, 39 centavos. Então, o dinheiro do Município de Porto Alegre está sendo remetido para fora, para onde? O que se quer é garantir que isso fique e o Município não tenha que pagar. O que acontece? O Estado do Paraná, através da Lei 10.533, de 30 de novembro de 93, já deixou de contribuir para o PASEP. O mesmo aconteceu com a Prefeitura de Curitiba, Estado que é modelo para muitos de nós. – Então o que se quer é simplesmente isso.

Concluo, Sr. Presidente, dizendo que o SIMPA teve tempo para se manifestar, porque a CEFOR lhe mandou há mais de 6 meses ofício pedindo isso. E não conseguiu uma resposta, por razões que não vem ao caso. O SINDICÂMARA disse que não tinha recebido também. Mas aqui é claro, servidor não perde nenhum valor. E ainda a lei estabelece que a sociedade de economias mistas continuarão pagando o PIS, e aí é um tratamento diferenciado. E, evidentemente, o Município pode examinar uma ou outra forma para que esses recursos ao invés de serem enviados ao Governo Federal, cujo destino não se sabe qual é, sejam repassados para os municipários. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: O João Dib está com a palavra para discutir.

 

O SR. JOÃO DIB: Sr. Presidente e Srs. Vereadores, o Nobre Ver. João Verle diz que a Prefeitura deseja assegurar àqueles que percebem até 224 reais mensais aquilo que o PASEP lhe daria anualmente. Esquece-se o Eminente e Digno Vereador que o quadro de funcionários da Prefeitura é de 25 mil entre ativos e aposentados. Mas 17 mil devem ser os que estão em atividade e no momento em que se aposentam, os servidores municipais tem dinheiro do PASEP para receber. Se forem casar, tem dinheiro do PASEP para receber E aonde é que vai ficar aquele dinheiro que está em nome do servidor da Prefeitura? Vão devolver para ele e a Prefeitura vai continuar dando mensalmente aquilo que estava sendo pago para o PASEP, para os servidores municipais? Não. A Prefeitura vai fazer economia, como também faz economia nos 60 milhões de reais que aplicou no sistema financeiro a 2% ao mês no máximo, enquanto os servidores pagavam de 9 a 25% ao mês os recursos que precisavam para sobreviver. Esta é a Administração que aí está. É esta a Administração que quer retirar mais dos servidores e quer dar aos Secretários mais 33%. Eu não posso entender e não é que eu não tenha pedido, reiteradas vezes, que trouxessem dados precisos do que acontece com o dinheiro que foi recolhido. Aonde está esse dinheiro? O que vai acontecer com aqueles que deixarão de recolher? O que vai acontecer? Vai beneficiar os servidores municipais? Não. Eles querem tirar do servidor municipal. Eu pedi reiteradas vezes e não me foi esclarecido pela “competente” Administração Prefeitural. O competente, eu coloco entre aspas. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: O Ver. Mílton Zuanazzi está com a palavra para discutir o PLE 10/96.

 

O SR. MÍLTON ZUANAZZI: Sr. Presidente e Srs. Vereadores, eu confesso que estou um pouco indeciso, um pouco bastante. Vai-se fazer o quê? Nem sempre a gente sabe das coisas. O importante é que se assuma. Eu estou indeciso, apesar das explicações do Ver. João Verle que o Município está tendo um desencaixe de três milhões e tanto anual e só está recebendo o retorno de 151 mil reais, dados de 94.

Eu pergunto: nós cortamos esse cordão? Esses 151 mil ficam perdidos? Ou não? Essa é a minha dúvida. Fica perdido para o funcionário, o servidor? O Município repõe ao servidor aquele direito que ele teria? É essa a dúvida que eu acho que resolve a questão.

Quem ganha até dois salários mínimos e quem terá a reposição completa? Quer dizer que o funcionário que ganha até mil reais mensais se aposentou ou casou, ele não tem direito a nada nessa lei, se aprovarmos? Não tem, afirma o Ver. João Dib. O Ver. João Verle diz que não, que tem, que a Constituição Federal garante. Mas garante só a quem ganha até dois mínimos. Os que ganham mais, não tem essa garantia. Não recebe nada.

Então, as coisas ficaram esclarecidas. Realmente, temos que ter a convicção de que o Município tem perdido com essa questão chamada PASEP, está desembolsando 3 milhões/ano e os servidores receberam 151 mil, ficou 2 milhões e tanto nas mãos do PASEP, que, depois, quando se aposentarem, se não morrerem, receberão. O Município tem um desencaixe maior: agora, o funcionário que tem acima de 2 mínimos terá uma perda, em caso de necessitar buscar o seu fundo.

Então, isso me parece que temos que esclarecer. Estou esclarecido sobre o assunto. Agora vou pensar o meu voto. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Não há mais Vereadores inscritos para discutir. Encerramos a discussão.

Colocamos em votação. Para encaminhar, a palavra com o Ver. João Dib.

 

O SR. JOÃO DIB: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, o que realmente ocorre é que o PASEP e o PIS foram criados para ajudar os trabalhadores brasileiros. E o que a Constituição está garantindo, o que demonstra muito bem o Ver. João Verle, é que aqueles que ganham o salário de até dois mínimos receberão um salário anual de rendimento, mas todos os servidores da Prefeitura, todos sem exceção. Quanto aos três milhões e poucos de reais, que a Prefeitura colocou no PASEP serão devolvidos aos servidores. É uma conta de poupança no nome de cada um dos servidores. Ele poderá receber no dia em que se casar e no dia em que se aposentar. Ele receberá uma parcela muito boa e a Prefeitura quer impedir que isso aconteça para economizar para colocar no Sistema Financeiro a 2% por mês. Com isso ela tira do aposentado no futuro, ou daquele que ousa hoje casar e manter uma vida miserável com o salário desta Prefeitura. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

OS SR. PRESIDENTE: Com a palavra o Ver. Reginaldo Pujol para encaminhar.

 

O SR. REGINALDO PUJOL: Sr. Presidente e Srs. Vereadores, com muita calma quero relembrar o que disse quando discuti. Ao mínimo, isso seria uma situação confusa, complicada, que não seria nesse atropelo de final de ano que iríamos discutir e esclarecer. Lamentavelmente esse Projeto está sendo votado nessa circunstância.

Com a credibilidade que impõe a palavra do Ver. João Verle, o crédito que lhe concedo é enorme, mas há aspectos impossíveis de serem transpostos. Podemos até admitir, por hipótese, que o PIS e PASEP não seja essa maravilha apontada, mas a verdade é que esses 150 mil que se refere o Ver. João Verle, que anualmente retorna para quem ganha até 224 mil reais, é apenas o rendimento das cotas existentes no fundo e que são individualizadas em favor dos servidores de Porto Alegre, de Quaraí, de qualquer parte do mundo. Não fica esclarecido no caso de o Município se desvincular do PASEP, o que será feito dessas cotas. Desvinculado, não paga mais mas e aí, as cotas vão caducar? Os que têm direito não poderão ir buscar nas condições que a Lei autorize que busque, e como disse o Ver. João Dib: “Não são recursos pequenos. ” Aqueles que já se aposentaram – e conheço algumas pessoas – sabem que tem expressão na sua aposentadoria, similar ao levantamento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, no caso dos celetistas, que não é o servidor municipal. Então, diria, com toda a honestidade: não é um Projeto para ser votado em cima da perna.

Como não autorizar a contratar 250 professores – aí, tremem na base –, porque não vou autorizar, e depois vou ouvir que sou eu quem não quer que as crianças estudem. Agora o risco se inverte, porque autorizar isso é poder amanhã ou depois ser apontado de estar, indiretamente, surrupiando do servidor do Município recursos que são legitimamente seus.

Por isso peço muita cautela para votar esse Projeto que precisa de maioria qualificada para a sua aprovação, e entendo que foi, equivocadamente, posto em votação no dia de hoje. Teria que ser melhor discutido, para daí, sim, ser votado. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Encerrados os encaminhamentos. Vamos para a votação que será nominal por solicitação do Ver. Reginaldo Pujol. (Após a chamada.) REJEITADO o PLE nº 10/96, por 11 votos SIM 11 votos NÃO e 02 ABSTENÇÕES.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

PROC. 1319/96 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 065/96, de autoria do Ver. Raul Carrion, que dispõe sobre a suspensão temporária das prestações dos imóveis financiados com recursos próprios do DEMHAB a mutuários que se encontram desempregados. Com Emenda nº 01.

 

Pareceres

- da CCJ. Relator Ver. José Valdir: pela rejeição do Projeto e da Emenda nº01.

 

Observações:

- incluído na Ordem do Dia por força do Art. 81 da LOM.

 

O SR. PRESIDENTE: Em discussão. O Ver. João Dib está com a palavra para discutir o PLL nº 65/96.

 

O SR. JOÃO DIB: Senhor Presidente e Srs. Vereadores, o Ver. Raul Carrion propõe a suspensão temporária das prestações dos imóveis financiados com recursos próprios do DEMHAB a mutuários que encontram-se desempregados.

É uma situação socialmente interessante. Aqueles que não estão empregados não tem como pagar suas prestações. Mas acho que esta Casa não pode suspender um contrato, que é o acordo de vontade entre as partes, pura e simplesmente. Alguma coisa deveria ser feita e melhor estudada e não há como fazer o atendimento do que pretende o Ver. Raul Carrion.

Manifesto-me contrariamente, porque o contrato é um acordo bilateral. Não pode alguém, estranho ao contrato, fazer com que ele não tenha mais validade. Portanto, acho que as pessoas que tiverem problema devem Procurar o DEMHAB e fazer um acordo de vontade. Isso o DEMHAB, ao longo do tempo, tem feito. Talvez não tenha feito com o Jardim Leopoldina porque compraram por um preço muito alto e estão embrulhados. De qualquer forma, acho que o DEMHAB sempre respeitou as dificuldades dos seus mutuários. Saúde e Paz! Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: O Ver. Artur Zanella está com a palavra para discutir.

 

O SR. ARTUR ZANELLA: Senhor Presidente e Srs. Vereadores. O Ver. João Dib elabora num pequeno equívoco. Efetivamente, o DEMHAB tem esse tipo de relacionamento, mas nada em termos legais. Legalmente, o antigo BNH, tão execrado e extinto equivocadamente – a Caixa Federal extinguiu o BNH porque o Diretor-Geral era genro do Sarney–, em seus contratos, permite ao desempregado fazer essa negociação de seis meses, colocando ou no final do contrato, ou espalhando o resíduo pelo contrato. Isso é legalmente possível, e ocorre. Os mutuários que têm contrato com o DEMHAB têm um outro tipo de ônus, que não tem seguro. Isso é um problema muito grande e não há como solucionar.

O Projeto do Ver. Raul Carrion, que recebeu o meu parecer favorável na CEFOR, que não chegou a tempo de ser incluído, não isenta ninguém de pagamento, não diminui renda do DEMHAB, simplesmente adia, por um tempo, o recebimento de tais recursos com pagamento de juros, correções, etc. É um projeto socialmente justo, que não altera a questão financeira do DEMHAB, não vai trazer problemas futuros para o Ver. João Verle que vai ser o novo Diretor do DEMHAB. É um projeto justo, adequado e equipara os mutuários do DEMHAB com os do BNH. Muitas pessoas não sabem que o seu contrato não é com o BNH e sim com o DEMHAB. Existem problemas grandes que serão sanados com o projeto do Ver. Raul Carrion. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Está com a palavra o Ver. Reginaldo Pujol.

 

O SR. REGINALDO PUJOL: Sr. Presidente e Srs. Vereadores, esse Projeto não pode ser votado sem que o PT venha à tribuna, especialmente para que o Ver. João Verle pedir que o aprovemos ou não. O Vereador Líder do Partido Comunista do Brasil, Raul Carrion, deve nos trazer o compromisso de que, não será vetado, porque não podemos aprovar hoje para sermos simpáticos com o nosso combativo companheiro que hoje se despede e, amanhã, a Casa, com outra constituição, ficar com um emaranhado de objeções aos projetos hoje aqui aprovados.

Dizem que no dia quinze de fevereiro vamos receber um caminhão de Vetos em função das decisões de hoje. Este assunto de relacionamento, entre mutuário e agente promotor que constrói a casa, tem sido, ao longo do tempo, objeto de grandes ajustes.

O Ver. Raul Carrion não está propondo nenhum absurdo. Existiu, no período do BNH uma autorização expressa para que o agente promotor fizesse o que bem entendesse, quem tinha que pagar o BNH era o contratante e o contratante contratava pelo conjunto. Devia o total do empreendimento e recolhia dos mutuários os valores que lhe eram repassados. Mas não podemos nos esquecer de que o BNH já foi extinto há 10 anos; de lá para cá, o regulamento da Caixa Econômica Federal segue outras regras. Há imóveis que o DEMHAB vende sem intervenção de terceiros, negociação direta. Num dos períodos em que dirigi o DEMHAB, eu cheguei a fazer isso com uma simples autorização deliberativa do DEMHAB desse mesmo Conselho que se quer extinguir e que nós haveremos de evitar. De outro ponto, fico aguardando o pronunciamento do novo Diretor do DEMHAB, que nos traga a palavra oficial da Administração Municipal, porque não terei dúvidas que se o PT e o Ver. Verle disserem que vão aceitar, nós vamos votar a favor da proposta do Ver. Raul Carrion, que não tem nenhum absurdo e que é plenamente suportável pelo DEMHAB. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Fernando Záchia): O Ver. Guilherme Barbosa está com a palavra para discutir.

 

O SR. GUILHERME BARBOSA: Sr. Presidente e Srs. Vereadores, temos sempre muita preocupação, e somos bastante críticos, aos projetos que trazem retirada de recursos do Município, isenções, tudo o mais. Ao mesmo tempo consideramos que o Projeto do Ver. Raul Carrion tem uma preocupação que hoje é verdadeira, temos um alto índice de desemprego na Cidade, assim como no País, e isso nos traz muita preocupação. A nossa Bancada votará a favor, o Ver. Verle vota contra – é uma posição antiga dele a respeito desse tipo de Projeto – com a ressalva de que o Executivo fará uma análise do Projeto com mais vagar. Votaremos a favor para que essa possibilidade se dê, então. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Encerrada a discussão. Em votação. Para encaminhar a matéria, o Ver. João Dib está com a palavra.

 

O SR. JOÃO DIB: Sr. Presidente e Srs. Vereadores, o último pronunciamento feito da tribuna me faz lembrar o Vereador eleito Hélio Corbellini. Havia alguns atritos entre o Dr. Hélio Corbellini, Diretor-Geral do DEMHAB e alguns Vereadores deste lado esquerdo do Plenário. Mas aquele que vai assumir a direção do DEMHAB está colocando a sua posição contrária. Tudo leva a crer que nós estamos brincando aqui. Como eu não tenho nenhuma briga com o Hélio Corbellini nem com ninguém, pois aqueles que me irritam eu desprezo, não brigo, eu vou votar e solicito aos meus companheiros que votem contrariamente.

Sr. Presidente Luiz Fernando Záchia, Srs. Vereadores, saúde paz! Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Em votação nominal, por solicitação do Ver. João Dib. (Após a chamada.) APROVADO o PL 65/96 por 20 votos SIM 02 votos NÃO.

 

O SR. PRESIDENTE: Em votação a Emenda nº 1, aposta ao PLL nº 065/96. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADA.

A Mesa vai ler a Declaração de Voto do Ver. José Valdir: “Só voto a favor do Projeto porque não se trata de uma isenção, mas sim de uma suspensão temporária das prestações ao DEMHAB, por parte dos mutuários desempregados.”

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

PROC. 0977/95 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 034/95, de autoria do Ver. Guilherme Barbosa, que responsabiliza o Departamento Municipal de Água e Esgotos – DMAE, pela manutenção e ampliação do sistema de hidrantes. Com Substitutivo nº 01.

 

Pareceres

- da CCJ. Relator Ver. Reginaldo Pujol: pela rejeição do Projeto; Relator Ver. Elói Guimarães: pela rejeição do Substitutivo nº 01;

- da CEFOR. Relator Ver. João Dib: pela rejeição do Projeto e do Substitutivo nº 01;

- da CUTHAB. Relator Ver. Clovis Ilgenfritz: pela rejeição do Projeto e aprovação do Substitutivo nº 01.

 

Observações:

- incluído na Ordem do Dia por força do art. 81 da LOM.

 

O SR. PRESIDENTE: Em discussão geral e votação o PLL nº 34/95.

 

O SR. REGINALDO PUJOL (Questão de Ordem): Sr. Presidente, quero inclusive que a Mesa auxilie esse pouco iluminado Vereador, esclarecendo a circunstância de que pela leitura o Projeto teve o Parecer contrário em todas as Comissões.

 

O SR. PRESIDENTE: Informamos a V. Exa. que segundo a jurisprudência, ele tem que ser rejeitado em todas as Comissões. Ele não foi rejeitado nem na CEDECON, nem na COSMAM, até porque ele não foi até lá e ouve a inclusão no 81.

O Ver. João Dib está com a palavra para discutir.

 

O SR. JOÃO DIB: Srs. Vereadores, eu gostaria de chamar atenção de que seria um término de legislatura muito triste, os Vereadores aprovando um aumento de tarifa em um Projeto de Lei que deveria ser melhor estudado. Quando Diretor do DMAE fiz uma campanha e consegui 500 hidrantes para esta Cidade sem ônus nenhum. É claro que os hidrantes não resolvem o problema. Mas há, no Código de Instalação Domiciliares, a determinação de que cada novo prédio coloque nas sua proximidades um hidrante ou forneça um hidrante para ser colocado onde houver necessidade.

A colocação de hidrantes não é o que vai resolver o problema de contenção ou prevenção de incêndios, pois há necessidade que haja rede e calibre suficiente para que haja pressão suficiente. De qualquer forma não deve ser com o aumento de tarifa, e se houver necessidade é preciso que o Estado, que deve manter depois com o Corpo de Bombeiros, – e que ninguém nunca manteve, nem o DMAE –, nunca mantiveram, os hidrantes desta cidade, em condições. Penso que, até porque o DMAE não deu sua manifestação que caberia, já que o Projeto é de um ex-Diretor do DMAE e membro da bancada Prefeitural, deveria ter manifestação e uma concordância muito clara de que este é um Projeto capaz de resolver o problema da cidade.

Quero lembrar aos nobres Vereadores que em uma sexta-feira 13, encerrando as nossas atividades da Legislatura atual não fica bem fazer um aumento de tarifa que não está tão baixo, porque o DMAE vai muito bem. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Com a palavra, para discutir, Ver. Reginaldo Pujol.

 

O SR. REGINALDO PUJOL: Sr. Presidente e Srs. Vereadores, nós estamos discutindo este processo aqui, neste esforço extraordinário, para votarmos o maior número de processos nesta tarde com algumas dificuldades que eu faço questão de gizar.

Há projetos que pode se ter algum ponto de vista doutrinário nosso mas nunca irão trazer prejuízos à comunidade se nós aprovarmos um número excessivo de professores, como estávamos discutindo – porque professores a sociedade sempre necessita. Esse Projeto agora, do Ver. Guilherme Barbosa, foi um Projeto que vinha sempre, sistematicamente, sendo rejeitado pelas Comissões, porque ele extrapola na competência, ele cria gravames e de certa forma majora uma tarifa pública, acrescentando valores à tarifa d'água no Município de Porto Alegre para que o DMAE possa ter essa obrigação de preservar e ampliar a rede de hidrantes na cidade de Porto Alegre.

Então, Sr. Presidente, discutir esses Projetos polêmicos no afogadilho é algo que eu não me conformo. Quero dizer o seguinte: nessas circunstâncias eu voto contra esses projetos de lei, porque se eu tenho dúvidas de que ele possa ser oneroso à população, – no caso eu tenho certeza – se eu tenho dúvidas fundadas contra a legalidade do Projeto, eu não posso – de jeito nenhum me curvar a essa circunstância de que nós estejamos, hoje, impregnados do espírito natalino e por mero diletantismo virmos a votar a favor de um Projeto que desde o começo eu disse que é mau, inconstitucional e que tinha imperfeições que precisavam ser sanadas e tentou-se sanar com o Substitutivo mas não conseguiu. Eu opino que este Projeto deva ser rejeito pura e simplesmente. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Com a palavra, para discutir, Ver. Miltom Zuanazzi.

 

O SR. MILTON ZUANAZZI: Sr. Presidente e Srs. vereadores especialmente, Ver. Reginaldo Pujol e Ver. João Dib. Anteontem, pela manhã, incendiou o bar do Tolloti lá na Tristeza. Ponto tradicional da Tristeza, 87 anos de existência. Queimou tudo! Incendiou às 6 horas da manhã, 7h30min ali eu me encontrava. Fui conversar com os bombeiros, falei com o Cabo Rocha, bombeiro da Assunção, me disse que não há hidrante na Tristeza desde a Vila Conceição até a Oto Niemayer. Ali há mais de duzentas lojas. O cabo me disse que se o incêndio pega no outro lado há uma catástrofe. Por sorte o bar Tolloti está numa esquina e ao lado só tem uma casa, que eles conseguiram proteger a tempo, porque se pega na casa vizinha, vai até a esquina da Mário Totta. Perguntei ao cabo dos bombeiros quem é o responsável pelos hidrantes. O cabo me disse que ninguém é responsável. Não é o DMAE? Não. Não são os bombeiros? Não. O ex-diretor do DMAE me disse: “é verdade, ninguém é responsável por nada; eu tenho um Projeto tramitando para darmos fim a essa situação em Porto Alegre”. Eu disse para colocar esse Projeto em votação. Perguntei como é a essência do projeto. Ele me disse: “vai aumentar a tarifa de água dezesseis centavos, por dois anos; depois desses dois anos 0,08 centavos”, numa tarifa que já é barata. Em Porto Alegre se paga pouco de água. Para o DMAE assumir, pelo resto da vida toda manutenção – o cabo Rocha, bombeiro da Assunção, dizia-me que o problema não é só ter hidrante; muitas vezes tem hidrante e quando eles ligam não sai água – e mais, tudo o que a cidade necessitar.

Então, Ver. Pujol, talvez a ânsia desse Vereador ao ver o bar do Tolloti, não por ser meu amigo pessoal, mas por ser um ponto tradicional da Tristeza incendiado, fez com que o Ver. Guilherme Barbosa tivesse apressado.

Os valores são irrisórios, Ver. João Dib; 0,16 centavos no geral, por dois anos e 0,08 centavos para o resto, para o DMAE assumir um compromisso. A cidade não tem compromisso com os hidrantes, ninguém é responsável. Não é o DMAE, não são os bombeiros. Passará a ter um responsável. É o DMAE! Nós poderemos chegar nessa tribuna e cobrar do DMAE. O Ver. Lauro Hagemann me dizia que no Lindóia, idem, problemas seríssimos. Isso é por toda cidade! Acho que o projeto é meritório, o aumento é muito pequeno. É evidente que alguém tem que pagar a conta. Todos nós temos que pagar! Mas é tão pouco, e o Projeto tem um alcance tão grande, que acho que merece a nossa aprovação. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: O Ver. Guilherme Barbosa está com a palavra para discutir o PL 34/95.

 

O SR. GUILHERME BARBOSA: Sr. Presidente e Srs. Vereadores, está explicado por que eu pedi o art. 81.

O Projeto original é de 94. Pacientemente, eu deixei que ele percorresse as Comissões da casa. Está aqui o incêndio no Bar Tolloti, está aqui o Jornal Palavra de Bairro, em que a Associação está preocupada com a falta de hidrantes no Bairro: “Você, morador do Bairro São João, sabe responder quantos hidrantes existem no bairro e onde estão?” Há poucos dias, no dia 30 de novembro de 96, a “Zero Hora” trouxe a matéria: “Incêndio destrói três prédios.” No final da matéria, o Tenente do I GCI, André Genro, diz que se o hidrante estivesse mais próximo, as chamas teriam sido controladas com maior rapidez. Essa é a situação da Cidade. Ninguém, nem os bombeiros nem o DMAE têm responsabilidade legal pela manutenção e muito menos pela ampliação do sistema de hidrantes da Cidade.

Em 1993, o DMAE fez um levantamento: nós precisamos recolocar 150 hidrantes, nós precisamos colocar mais 500 hidrantes novos. Hoje, 3 anos depois, precisamos de mais. A Cidade não pode ficar fazendo campanhas a cada 5 anos. Nós temos que ter um órgão responsável por isso, e o Projeto propõe que o DMAE seja o responsável, mas ele terá uma responsabilidade nova, terá custos a mais que hoje não tem. Proponho que, durante 2 anos, num trabalho intensivo, o DMAE recoloque os 150 e coloque mais 500 ou 550 hidrantes novos em mutirão. Para isso, todos os cálculos estão feitos. Nós precisamos ampliar a tarifa em 0,8%. Isso, meus colegas Vereadores, vai dar, na média da Cidade, para quem paga água e esgoto, mais 16 centavos. Dezesseis centavos no final da conta do mês. Depois desses 2 anos intensivos, o aumento baixa para 0,4%, o que aumentará a conta do mês em 8 centavos. Em contrapartida a Cidade estará protegida; nós teremos quem vai-se responsabilizar pela manutenção e ampliação do sistema. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Próximo orador é o Ver. Elói Guimarães.

 

O SR. ELÓI GUIMARÃES: Sr. Presidente e Srs. Vereadores, tinha manifestado, no ponto de vista legal, o entendimento de que se trata, Ver. Guilherme Barbosa, de um Projeto inconstitucional, dispensam-se maiores sustentações. Mas, temos que destacar o mérito deste Projeto, nós que acompanhamos ao longo do tempo tantas tragédias em Porto Alegre, e muitas delas agravadas, exatamente, pela falta deste equipamento. Acho que esta Casa nesta tarde produz um bom Projeto. Vamos superar as questões ligadas à legalidade e a Casa vai conceder para a sua Cidade, numa área tão importante quanto a prevenção, um bom Projeto.

Quando falamos em bombeiros, esta instituição sagrada, os bombeiros têm um papel importantíssimo aqui e em qualquer cidade do mundo. Temos que incluir a idéia de água, de hidrante, não adianta constantemente estarmos cobrando, querendo bombeiros, equipados, etc. mas o hidrante é talvez o equipamento mais fundamental, mais importante para o desempenho dos bombeiros.

Então, está o Ver. Guilherme Barbosa de parabéns. É um excelente Projeto, porque tantas tragédias Porto Alegre assistiu e muitas delas faltou nas proximidades, Ver. João Dib, para que os bombeiros fossem lá buscar a água e debelar o sinistro, como no caso citado pelo Ver. Lauro Hagemann. Não há hidrante.

Então, acho que este final de legislatura vai sair fortemente vitalizado com a aprovação do Projeto de V. Exa. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Encerrada a discussão. Em votação. O Ver. João Dib está com a palavra para encaminhar.

 

O SR. JOÃO DIB: Sr. Presidente, Srs. Vereadores. Realmente é uma ninharia, é um valor inexpressivo! Imaginem se o 0,8% é um valor inexpressivo, nojento até, imaginem o que é 0,29%? Eu não tenho nada mais há dizer, é um terço do 0,8%. Então, Srs. Vereadores, estão livres, podem aumentar 0,8% no bolso do porto-alegrense. E pensar que vai dar 16 centavos. Para o DMAE não são de tão poucos cruzeiros. O Orçamento do DMAE, aprovado por esta Casa, nos mostra que tem contas de algumas centenas e de alguns milhares de cruzeiros, para não contar os excessos. E eles não atendem ninguém, e eu não os estou criticando por isso. Mas em centenas, em milhares de reais, 0,8% é três vezes o 0,29%, vergonhoso dados aos servidores. Claro que é um sessenta e cinco avos dos 53% que eles querem dar para o Diretor-Geral do DMAE, também.

Então, os meus companheiros vão considerar o 0,8%, para saber se para os municipários 0,29% é um bom valor, ou se 0,8% para o munícipe é um rombo pequeno. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: O Ver. Reginaldo Pujol está com a palavra para encaminhar.

 

O SR. REGINALDO PUJOL: Sr. Presidente, Srs. Vereadores. Quero, na linha que tenho pautado, dizer o seguinte: hoje diante da relevância de que incêndios ocorrem na cidade, e muitas vezes, vitimam famílias e propriedades de pessoas que temos muito apreço, o argumento forte de que se destina 0,8% da tarifa de água para se colocar hidrante na cidade é altamente sensível. Amanhã, certamente, nós traremos um argumento forte de que para construir habitações populares em Porto Alegre, que a Administração não vem construindo, para ajudar o Ver. João Verle a criar 50 mil habitações, Ver. Zanella, seria bom para nós, naquele nosso tempo em que passamos no DEMHAB, se pudéssemos ter colocado alguma coisa, um percentual qualquer em cima do IPTU ou qualquer outro recurso do Município, para que fosse com destino específico para aquela finalidade.

Nós temos centenas de situações que justificavam um acrescimozinho a mais em uma das tantas taxas que nós pagamos por aí. Agora, de acréscimo em acréscimo, tão pequeno que quase que não chega a ser três vezes o aumento dos servidores muncipais, tão pequeno que, de pequeninho em pequeninho, chegaremos a uma situação muito forte. Centavos é dinheiro, centavos compra pão, centavos compra leite, e acrescidos todos os meses, durante 24 meses, esses centavos vão longe e só sai do bolso do consumidor final. Os grandes proprietários de imóveis, que alugam o seu imóvel, cobram a taxa de água e, assim, Vereador, nós vamos iniciar uma situação muito especial.

Eu vou votar contra, se a Câmara entender de votar a favor, e o Prefeito sancionar, abriu-se a porteira. Eu tenho inúmeros bons projetos para atender, inúmeras situações, e trarei à consideração da Casa no ano vindouro. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Encerrado os encaminhamento. Passamos para a votação do Substitutivo nº 01 ao PLL nº 34/95. Por solicitação do Ver. Reginaldo Pujol, votaremos nominalmente. (Após a chamada.) APROVADO por 21 votos SIM e 03 votos NÃO.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

PROC. 1078/96 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 056/96, de autoria do Ver. Fernando Záchia, que acrescenta os incisos V e VI ao § 1º do art. 7º; inclui o Capítulo IX e o art. 34 na Lei nº 7.234, de 19 de janeiro de 1993, que define normas para regulamentação da propaganda ao ar livre no Município de Porto Alegre. Com Emenda nº 01.

 

Pareceres

- da CCJ. Relator Ver. Elói Guimarães: pela aprovação do Projeto e da Emenda nº 01;

- da CEFOR. Relator Ver. Antonio Hohlfeldt: pela aprovação do Projeto e da Emenda nº 01.

 

Observações:

- incluído na Ordem do Dia por força do Art. 81 da LOM;

- adiada a discussão por uma Sessão.

 

O SR. PRESIDENTE: Em discussão o PLL nº 056/96. Não havendo quem queira discutir, passamos à votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.

 

Em votação a Emenda nº 01. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADA.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

PROC. 1782/96 – PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DO LEGISLATIVO Nº 012/96, de autoria do Ver. Luiz Negrinho, que altera o inciso IV e a alínea “e” do inciso V, do Art. 12 da Lei Complementar nº 373, de 25 de janeiro de 1996, que dispõe sobre o serviço funerário no âmbito do Município de Porto Alegre.

 

Pareceres

- da CCJ. Relator Ver. João Motta: pela aprovação do Projeto;

- da CEFOR. Relator Ver. João Verle: pela rejeição do Projeto.

 

Observações:

- para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA –Art. 82, § 1º, I, da LOM;

- incluído na Ordem do Dia por força do Art. 81 da LOM.

 

O SR. PRESIDENTE: Em discussão. Não havendo quem queira discutir. Em votação o PLCL nº 12/96, que será nominal por solicitação do Ver. João Motta.

(Após a chamada.) A Mesa informa que foram 08 votos SIM e 08 ABSTENÇÕES, mas a votação está anulada por falta de quorúm.

 

(Encerra-se a Sessão às 18h51min.)

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